#52 Filmes – 2014

Anos anteriores: 2013

Essa página será atualizada semanalmente, se tudo der certo. 😉 Os links levam ao site do IMDB. Se eu vier a resenhar algum filme, acrescento o link aqui.

  1. Beasts of the Southern Wild
  2. Julgamento em Nuremberg
  3. The Social Network
  4. Trust Me
  5. The Woman in Green
  6. 21 gramas
  7. Escrito nas Estrelas
  8. The Lego Movie
  9. Catch-22
  10. Três é Demais
  11. A Princesa e o Sapo
  12. The House of Fear
  13. Questão de Honra
  14. O Juiz
  15. Secretary
  16. The Fifth Estate
  17. The Jungle Book
  18. Contato
  19. The Sword in the Stone
  20. Sherlock Holmes e a Mulher Aranha
  21. The Best Exotic Marigold Hotel
  22. Saving Mr. Banks
  23. Malévola
  24. E se vivêssemos todos juntos?
  25. The Pearl of Death
  26. The Scarlet Claw
  27. X-Men – Dias de Um Futuro Esquecido
  28. Brave
  29. Lunar
  30. A Pequena Sereia
  31. Santos Justiceiros 2 – O Retorno
  32. Capitão América 2: O Soldado Invernal
  33. O Retrato de Dorian Grey
  34. Capitão América: O Primeiro Vingador
  35. Santos Justiceiros
  36. Beijando Jessica Stein
  37. Thor: The Dark World
  38. Coriolanus (National Theatre Live)
  39. The Descendants
  40. Azul é a Cor Mais Quente
  41. O Guia do Mochileiro das Galáxias
  42. Sherlock Holmes Faces Death
  43. Tangled
  44. The Hobbit: The Desolation of Smaug
  45. The Wolf of Wall Street
  46. Her
  47. American Hustle
  48. Sherlock Holmes in Washington
  49. The Great Mouse Detective
  50. Dallas Buyers Club
  51. Frozen
  52. A Hora Mais Escura
  53. The Great Gatsby
  54. Um Drink no Inferno
  55. Pocahontas
  56. Rent: Filmed Live on Broadway
  57. Up: Altas Aventuras
  58. Tron: Legacy
  59. 12 Years As a Slave
  60. Sherlock Holmes e a Arma Secreta
  61. Sherlock Holmes e a Voz do Terror
  62. Django Livre
  63. Sherlock Holmes (1939)
  64. O Cão dos Baskervilles (1939)

#52 Livros – 2014

Anos anteriores: 2013

Essa página será atualizada semanalmente, se tudo der certo. 😉

Se, por acaso, eu vier a resenhar algum desses livros, coloco o link aqui. Se desejar informações sobre qualquer dos livros, é só perguntar ou visitar meu perfil no Goodreads.

  1. A Adaga de Médici – Cameron West
  2. Walden – Henry David Thoreau
  3. Anotações sobre um escândalo – Zoë Heller
  4. Fahrenheit 451 – Ray Bradbury
  5. A Espada na Pedra – T. H. White
  6. As Crônicas de Gelo e Fogo – Volume 3 – George R. R. Martin
  7. As Crônicas de Gelo e Fogo – Volume 2 – George R. R. Martin
  8. As Cem Melhores Crônicas Brasileiras – Joaquim Ferreira dos Santos (organizador)
  9. Um Dia na Vida do Século XXI – Arthur C. Clarke
  10. Frankenstein – Mary Shelley
  11. Julie e Julia – Julie Powell

Além da Escuridão – Star Trek

Ficha Técnica

  • Título original: Star Trek: Into Darkness
  • País: Estados Unidos
  • Ano: 2013
  • Gênero: Ficção Científica
  • Duração: 2 horas e 12 minutos
  • Direção: J. J. Abrams
  • Roteiro: Roberto Orci, Alex Kurtzman e Damon Lindelof
  • Elenco: Chris Pine, Zachary Quinto, Zoe Saldana, Karl Urban, Simon Pegg, John Cho, Benedict Cumberbatch, Anton Yelchin, Bruce Greenwood, Peter Weller, Alice Eve.
  • Sinopse: Depois que a tripulação da Enterprise descobre uma força terrorista dentro da sua própria organização, Capitão Kirk lidera uma caçada humana dentro de uma zona de guerra para capturar uma arma de destruição em massa.

[ALERTA DE SPOILER]

Não gosto de fazer resenhas que contem partes importantes do filme ou livro em questão e já deixei de escrever algumas justamente para não dar spoilers. Só que, no caso de Star Trek: Into Darkness, é inevitável revelar partes da trama ao escrever sobre o filme. Então, se você não gosta de spoilers, pare de ler daqui a pouco. Em resumo, ST:ID é um bom filme, especialmente para quem não é trekker. Para os fãs de carteirinha, fica devendo muito. O reboot de 2009 é muito melhor. E Benedict Cumberbatch é, sem dúvida, a melhor coisa de ST:DI.
Pronto, pare de ler agora.

Comentários

Eu tinha as mais altas expectativas para Star Trek: Into Darkness (de quem foi a péssima ideia de traduzir para Além da Escuridão, e a ideia pior ainda de inverter a ordem do título e do subtítulo?). Amei o que J. J. Abrams fez em 2009, com o reboot da franquia. Sou fã incondicional de Benedict Cumberbatch, escalado para ser o vilão deste segundo filme de Abrams. Obviamente, o filme seria fantástico, não?

Er. Bem. Não.

Por onde começo?

O vilão. A parte mais incrível e mais problemática do filme.

Incrível porque Benedict Cumberbatch interpreta à maestria e protagoniza as melhores cenas da trama, numa mistura de frieza exterior e emoção prestes a explodir que vêm muito a calhar. Problemática, pela escolha do personagem.

Fiquei em negação até não ser mais possível. Até ouvir John Harrison dizendo que, na verdade, era Khan. Sim, eu mantive o espírito de negação mesmo depois que abriram a primeira câmara criogênica. Simplesmente não podia acreditar que J. J. Abrams faria uma escolha tão equivocada e pobre. Não entenda mal: Khan é um vilão fantástico, um dos melhores que toda a franquia já teve. É o tipo de vilão que a gente ama odiar porque tem uma ótima história, não é simplesmente um monstro malvado, bobo, feio e chato.

Exatamente por isso a escolha de trazê-lo para ST:ID foi pobre. Porque foi fácil. Muito mais fácil do que construir uma boa premissa, um vilão tão interessante quanto, uma ameaça tão instigante quanto. Ficou parecendo preguiça: “ah, vamos pegar o Khan mesmo, que já funcionou em um episódio e em um filme, e pronto”.

Sim, a interpretação do Benedict foi maravilhosa, mas Khan já tinha uma face (e Ricardo Montalbán foi absolutamente perfeito no seu tempo). E, ainda mais importante, já tinha toda uma história. Entendo o conceito do reboot e gosto dele, mas será que é preciso reescrever tudo que já foi feito? De novo: solução pobre. Sem criatividade. Fácil demais. E mal executada.

Se em Star Trek (2009) os fãs foram presenteados com dezenas de pequenas referências para saborear, em ST:ID o que vimos foi uma paródia de Jornada nas Estrelas: A Ira de Khan. Cenas inteiras foram reaproveitadas. Pequenas referências são bacanas, claro, mas minutos inteiros chupados de outro filme? Aí é exagero. A coisa ficou tão forçada que, num momento que deveria traduzir fúria, sofrimento, desejo de vingança (“Khaaaaaannnnnnnnn”), eu ri. Aquele riso nervoso de “pelamor, o que que é isso?”.

Sério, por que simplesmente não deixaram que John Harrison fosse John Harrison? Ele podia ser um dos tripulantes da nave de Khan. Não o próprio Khan. E pronto, tudo correria às maravilhas (ou quase).

O vilão é o maior dos problemas, mas não é o único. Vejamos:

  • Uma enorme sequência de abertura que, embora seja divertida, poderia ser mais curta. E mais verossímil, por favor.
  • DRs constantes entre Spock e Kirk, Spock e Uhura, Spock e sei-lá-quem. Parece que resolveram pegar Spock pra Cristo. Sim, ele é um personagem muito interessante, mas fica chato se você começa a dissecar tanto assim, como se estivesse escrevendo para uma criança de seis anos.
  • Falta de coerência interna. Kirk e Spock brigam o tempo todo, mas são melhores amigos? Como assim, Bial? E não, não adianta comparar com a relação de Spock e McCoy na série clássica. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa completamente diferente. Sempre foi. Esse é um dos pontos-chave dos personagens. A briguinha tinha ficado lá no filme de 2009, não tinha?
  • Falta de fidelidade aos personagens. Um dos exemplos está justamente nas discussões permanentes entre Kirk e Spock. Outro, na discussão entre Uhura e Spock na frente de Kirk e durante uma missão. Não, eles não teriam uma DR ali. Outro exemplo, ainda: Scotty ameaçando abandonar a nave – e cumprindo a ameaça. Eu sei, havia um propósito para ele estar fora da nave, mas o argumento não poderia ser mais forçado. Tão forçado quanto enviarem um médico pra desarmar uma bomba.
  • O argumento. Esse é o grande problema do filme.

São trocentos buracos, somados a trocentos e oito clichês, tudo amarrado com diálogos tão esticados e mastigadinhos que cansam (de novo: o filme parece escrito para uma criança de seis anos). Fica muito difícil fazer a necessária suspensão da realidade para apreciar o filme (e olha que adoro musicais, sou boa em fazer a tal suspensão da realidade). Eu poderia tentar detalhar os problemas de argumento, mas alguém já fez isso muito melhor do que eu conseguiria.

Há coisas boas, claro. O fato de Star Trek estar na mídia mainstream me agrada. Ver a tripulação da Enterprise reunida é sempre bom. A inclusão da Carol Marcus foi um dos raros momentos inspirados dos roteiristas. A (ligeira)  referência a Christine Chapel foi bacana. Ficou provado que o Capitão Pike se ferra em qualquer universo, coitado. E, claro, temos Benedict Cumberbatch.

No geral, Star Trek: Into Darkness é um filme medíocre. Diverte, tem boas cenas, lindos efeitos, mas peca no mais importante: a história. Star Trek sempre teve excelentes histórias e essa é a razão da sua longevidade. ST:ID não tem. Se você, trekker, achava que o argumento de Jornada nas Estrelas V: A Fronteira Final era fraco, está na hora de rever seus conceitos. O poço ficou um pouco mais fundo.

Nunca consegui resenhar Star Trek (2009) porque, embora tenha visto até perder a conta, sempre tenho aquele olhar embevecido diante do filme. Qualquer resenha seria apenas uma sucessão infindável de elogios. Quisera que com ST:ID acontecesse o mesmo. Infelizmente, ele não fez jus à tradição dos filmes pares da franquia.

ST:ID não acrescenta nada à franquia, e esse é seu maior defeito.

E o pior é que o J. J. Abrams dirigirá mais um filme da série. Que o Grande Pássaro da Galáxia ilumine os roteiristas.

Cotação: 3 estrelas

Serviço

 

Projetos, projetos…

2013 começou devagar. Estamos em meados de janeiro e ainda não me caiu a ficha de que é um novo ano.

Mas começou bem, com duas viagens planejadas, já: a primeira para Aracaju, única capital nordestina praiana que ainda não conheço (bem, tem São Luís, mas é quase Norte e vou deixar passar); a segunda, para Nova Iorque, depois de 12 anos de tentativas frustradas. Parece que agora a coisa vai.

Estou fazendo o Project333 novamente. Mais três meses, novas roupas. Selecioná-las dentre as que escondi quando comecei o projeto em outubro foi como fazer compras, com o bônus de não gastar um centavo, não enfrentar filas, não me frustrar no provador… É, na verdade, foi bem melhor que fazer compras. Logo faço um post sobre essa segunda etapa (e conto como foi a primeira experiência).

Os blogs estão em pausa. Andei doente, depois a vida tomou conta e meus dias estão completamente lotados. Aos poucos vou retomando as atividades, pelo menos aqui e no Mania de Organizar.

Por outro lado, o blog da Nospheratt está com a corda toda, com o projeto #52Posts que, por sua vez, baseia-se no projeto #365Posts do Janio.

Eu já tinha feito uma resolução pessoal (projeto?) de ler 52 livros e ver 52 filmes, pelo menos, em 2013. Um livro por semana, um filme por semana. Por outro lado, não tenho tido paciência de resenhar filmes ou livros (e tenho a forte impressão de que ninguém tem interesse nesse tipo de conteúdo). Então, trata-se apenas de um projeto pessoal, sem repercussão no DdF. Só que a Nosphie sugeriu que eu publicasse, pelo menos, duas listas com os títulos e achei uma boa ideia.

O lado ruim é que você pode se decepcionar com o tipo de literatura e cinema que me atraem. Mas aí, o problema não é meu. 😛

Então, se quiser acompanhar, é só seguir os links: #52Livros 2013 e #52Filmes 2013.