No começo da semana, uma amiga se queixou: “pô, você nunca fala de você no blog!”. É que a proposta do Dia de Folga não é a de blog-diário, sabe?
Só que outro dia, revendo meus rascunhos, achei um convite para meme recebido há meses (há mais de ano, na verdade… vergonha, vergonha). Juntando a fome com a vontade de comer, faço sete considerações casuais sobre mim:
1. Meus cds são arrumados em ordem alfabética e a regra é a mesma das bibliotecas: “Favor não recolocá-los nas estantes”. Meus amigos podem bancar os DJs, mas só eu rearrumo os cds.
2. Tenho cerca de quarenta livros não lidos. Compro e ganho livros numa velocidade maior do que consigo consumi-los.
3. Não tenho a paixão por sapatos que a maioria das mulheres tem, possivelmente porque todo par me machuca em um canto ou outro. Em compensação, tenho casacos suficientes para uma vida inteira.
4. Posso ficar sem televisão, sem sair de casa, sem falar ao telefone, mas não dou conta de ficar sem internet.
5. Vivo de dieta. Consequentemente, vivo quebrando a dieta.
6. Adoro Brasília, mas preciso viajar pelo menos uma vez por ano e passar alguns dias numa cidade de verdade, seja ela qual for.
7. Tenho horror ao comunismo. Não suporto o que Fidel Castro, Che Guevara e afins representam.
Deixo o meme aberto – quem quiser, está convidado a segui-lo.
Adoro itens de papelaria em geral e cadernos em particular. Acho uma pena não precisar de pilhas e pilhas de cadernos, blocos e agendas na minha rotina, até porque organizo boa parte dela com ferramentas online. Para as horas em que os meios digitais não dão conta, no entanto, tenho um bloquinho na bolsa, uma caderneta na mesa de cabeceira e papéis de rascunho na gaveta da escrivaninha. E não resisto: sempre arranjo alguma coisinha pra comprar na papelaria.
Claro que, com esse perfil, eu tinha que ser fã do moleskine.
Moleskines são cadernos com mais de um século de história recheada de usuários ilustres como Picasso e Hemingway. O modelo mais tradicional é de bolso e sem pauta, perfeito para andar em todo canto e comportar todo tipo de conteúdo: prosa, poesia, desenhos, o que seu dono desejar. A encadernação de costura que permite uma abertura de 180°, as bordas arredondadas e o elástico que mantém o caderninho bem fechado são algumas das razões que fazem a fama dos moleskines, ao lado da tradição que carregam.
No exterior, são baratos: com menos de 10 dólares, compra-se um dos modelos simples. Aqui no Brasil, são raros e caros. A Livraria Cultura passou a vendê-los recentemente, a preços menos extorsivos que os que já vi por aí (o cahier plain journal sai por 32 reais no site da Cultura).
A saída pra muita gente ainda é comprar um moleskine “genérico”. Eu tenho um, feito especialmente para a OSESP (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo), não sei por quem (não havia indicação alguma nas páginas) e que, na verdade, custou-me bastante caro. Comprei mais pela OSESP que por economia.
Em outubro, o Alessandro Martins contou que havia surgido uma nova opção de moleskine genérico no Brasil. É o moleco, em tamanho ligeiramente menor e mais fino que o original (o que achei ótimo) e com um diferencial muito bacana: o uso de papel reciclado para a capa e o miolo.
Enquanto eu pensava em compra um moleco, o Marcelo, do blog Dois Espressos, teve uma daquelas sacadas que fazem a gente tirar o chapéu e pensar “eu gostaria de ter tido essa idéia”: 5 molecos viajantes estão rodando o país, recebendo anotações, desenhos, fotos e o que mais passar pela cabeça dos participantes.
E, olha só: eu, fã de moleskines originais e genéricos, tive a felicidade de abrir o terceiro moleco viajante!
O texto já está pensado e o próximo destino é certo – ainda esta semana, o moleco deixa Brasília rumo a São Paulo (vou manter um pouquinho o suspense sobre o exato destinatário).
O bacana mesmo será quando os cinco cadernos estiverem tomados de idéias itinerantes. Quem receber o caderno já perto do fim terá algumas horas de entretenimento.
Quer seguir os molecos e, quem sabe, receber um deles para deixar seu registro? Acompanhe as viagens, veja o flickr com as adições de cada participante e torça para entrar na brincadeira. Enquanto isso, assista ao vídeo das viagens dos molecos – até na Lua eles andaram, veja só.
PS: na dúvida sobre qual categoria melhor recebia este artigo, escolhi as Crônicas tão-somente porque minha contribuição deve seguir esse rumo.
A dica chega em cima da hora, mas vale guardá-la pra uso futuro. Só que o potencial presenteado ou, mais provavelmente, presenteada, tem de morar longe mesmo. De preferência na Europa (Canadá, Israel, Japão e alguns outros países também estão valendo).
Mês passado, a Angel me convidou pra dar uma navegada por um site de vendas da Natura voltado para o exterior. Já conhecia o site convencional. Compro os produtos com alguma regularidade, gosto da qualidade e da preocupação da empresa com o meio ambiente. O livreto de produtos é de papel reciclado, vários itens têm refil para diminuir o consumo de matéria-prima e desde 2006 a Natura aboliu completamente os testes em animais.
Divago. Voltando ao assunto.
O site que a Angel me pediu pra testar foi a Natura Brasil – Virtual Store. E é o seguinte: ele é uma mão na roda pra presentear quem mora longe, e também (eu diria principalmente) para quem está morando no exterior e sente saudade de algum produto da marca.
Não está tudo lá, é verdade. Falta, por exemplo, o Sève, favorito de muita gente (mas os óleos trifásicos, que prefiro, estão por lá). Vi a linha Chronos (face), a Eko (banho e corpo), a linha infantil, entre outras. De maquiagem (ca-la-ro que fui direto na maquiagem), tem a Diversa que, se bem me lembro, é a linha mais sofisticada do catálogo.
A navegação não é das mais fáceis e exige alguma atenção. O formulário de busca ajuda, mas clique em “ok” – o enter não funciona. Quase me perco enquanto buscava o gloss, por causa de uma imagem de batom exibida com a legenda errada. Esses detalhes podem dificultar a vida de quem não está tão costumado à internet.
O site não entrega no Brasil, mas seria lógico que aceitasse um endereço brasileiro para pagamento – não aceita. Por enquanto, o jeito é colocar um endereço estangeiro falso e pagar. A Angel me informou que a empresa já está ciente do problema.
O frete é bem acima do que estamos acostumados a pagar em sites como Submarino e Americanas. Lembre-se, a entrega é internacional. A dica é ficar de olho nas promoções de frete grátis, que são frequentes.
A loja virtual traz, ainda, quilos de informações sobre a Natura. Nesse ponto, achei até que ganha do site nacional, porque as informações estão mais “na cara” de quem visita a loja.
No geral, o site é bacana e fazer o test drive foi um prazer. Já passei a dica para uma amiga com parentes na Europa. Fica agora a informação pra você, e uma foto dos mimos que a Angel me mandou por ter participado do teste. O estojo de sombras e blush é superprático (finalmente estou me lembrando de usar blush). O gloss é, simplesmente, um arraso. Estou apaixonada por ele, de verdade. Andava carente de um bom gloss.
(Tem foto melhor na câmera “oficial” – essa é do celular. Depois faço a troca.)
Ah, em tempo: a Geórgia cuida desse projeto junto com a Angel.