Roupa Nova!

Fazia tempo que eu pensava num visual mais moderno e profissional para o Dia de Folga. Todos os temas até hoje foram feitos por mim e, embora tenha havido uma sensível melhoria desde o meu primeiro layout, essa não é a minha praia.

Vai daí que, twittando a respeito, recebo a proposta do Rodrigo Ghedin: “eu e um amigo estamos pensando em trabalhar com isso, quer ser nossa cobaia?”

Nem pensei duas vezes. Conheço o Rodrigo desde os meus primeiros passos no WordPress. Sei do seu conhecimento sobre a plataforma, além de sempre ter achado muito bacanas os temas que já passaram pelo blog pessoal dele. Por outro lado, o Rodrigo também acompanha o Dia de Folga há um tempão. Eu tinha certeza de que um tema feito por ele, além de bem feito e bonito, seria a cara do DF.

Não deu outra: amei o tema desde a prévia. O Rodrigo e o Nasc realmente capricharam, fizeram um código limpo e um design maravilhoso. No mês em que completo 4 anos de WordPress, tenho orgulho em dizer que o DF finalmente tem um layout profissional e exclusivo.

Rodrigo P. Ghedin e Thiago “Nasc”Nascimento: muito obrigada!

E você, o que achou da cara nova do Dia de Folga?

Não estamos mortos…

…nem brincando de pirata, diferentemente do Tucori.

Mil e um afazeres e o blog foi ficando de lado, de lado, de lado. Agora, está tão no cantinho que já nem sei como retomá-lo.

Minhas atualizações na rede não pararam, porém. No Cadê, até que tenho escrito. O Flickr tem novidades toda semana. O twitter, todo dia.

Ah, o twitter.

Jamais pensei que diria isso, mas o twitter é o novo blog. Facilidade, rapidez, retorno imediato. Instantaneidade. O que mais posso querer?

Textos mais longos, talvez. Maior profundidade. Perenidade.

Por outro lado, cadê o tempo pra tudo isso?

Como pode o Dia de Folga competir com a vida offline e com as novas formas de vida online?

Isso aqui não é um pedido de desculpas. Muito menos uma despedida.

Isso aqui é uma tentativa de recomeço.

(Em breve, com novo – e lindo – visual. Aguarde!)

7 Considerações

No começo da semana, uma amiga se queixou: “pô, você nunca fala de você no blog!”. É que a proposta do Dia de Folga não é a de blog-diário, sabe?

Só que outro dia, revendo meus rascunhos, achei um convite para meme recebido há meses (há mais de ano, na verdade… vergonha, vergonha). Juntando a fome com a vontade de comer, faço sete considerações casuais sobre mim:

1. Meus cds são arrumados em ordem alfabética e a regra é a mesma das bibliotecas: “Favor não recolocá-los nas estantes”. Meus amigos podem bancar os DJs, mas só eu rearrumo os cds.

2. Tenho cerca de quarenta livros não lidos. Compro e ganho livros numa velocidade maior do que consigo consumi-los.

3. Não tenho a paixão por sapatos que a maioria das mulheres tem, possivelmente porque todo par me machuca em um canto ou outro. Em compensação, tenho casacos suficientes para uma vida inteira.

4. Posso ficar sem televisão, sem sair de casa, sem falar ao telefone, mas não dou conta de ficar sem internet.

5. Vivo de dieta. Consequentemente, vivo quebrando a dieta.

6. Adoro Brasília, mas preciso viajar pelo menos uma vez por ano e passar alguns dias numa cidade de verdade, seja ela qual for.

7. Tenho horror ao comunismo. Não suporto o que Fidel Castro, Che Guevara e afins representam.

Deixo o meme aberto – quem quiser, está convidado a segui-lo.

Tem um Moleco Viajante aqui em casa!

Adoro itens de papelaria em geral e cadernos em particular. Acho uma pena não precisar de pilhas e pilhas de cadernos, blocos e agendas na minha rotina, até porque organizo boa parte dela com ferramentas online. Para as horas em que os meios digitais não dão conta, no entanto, tenho um bloquinho na bolsa, uma caderneta na mesa de cabeceira e papéis de rascunho na gaveta da escrivaninha. E não resisto: sempre arranjo alguma coisinha pra comprar na papelaria.

Claro que, com esse perfil, eu tinha que ser fã do moleskine.

Moleskines são cadernos com mais de um século de história recheada de usuários ilustres como Picasso e Hemingway. O modelo mais tradicional é de bolso e sem pauta, perfeito para andar em todo canto e comportar todo tipo de conteúdo: prosa, poesia, desenhos, o que seu dono desejar.  A encadernação de costura que permite uma abertura de 180°, as bordas arredondadas e o elástico que mantém o caderninho bem fechado são algumas das razões que fazem a fama dos moleskines, ao lado da tradição que carregam.

No exterior, são baratos: com menos de 10 dólares, compra-se um dos modelos simples. Aqui no Brasil, são raros e caros. A Livraria Cultura passou a vendê-los recentemente, a preços menos extorsivos que os que já vi por aí (o cahier plain journal sai por 32 reais no site da Cultura).

A saída pra muita gente ainda é comprar um moleskine “genérico”.  Eu tenho um, feito especialmente para a OSESP (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo), não sei por quem (não havia indicação alguma nas páginas) e que, na verdade, custou-me bastante caro. Comprei mais pela OSESP que por economia.

Moleco Viajante!
Moleco Viajante!

Em outubro, o Alessandro Martins contou que havia surgido uma nova opção de moleskine genérico no Brasil. É o moleco, em tamanho ligeiramente menor e mais fino que o original (o que achei ótimo) e com um diferencial muito bacana: o uso de papel reciclado para a capa e o miolo.

Enquanto eu pensava em compra um moleco, o Marcelo, do blog Dois Espressos, teve uma daquelas sacadas que fazem a gente tirar o chapéu e pensar “eu gostaria de ter tido essa idéia”: 5 molecos viajantes estão rodando o país, recebendo anotações, desenhos, fotos e o que mais passar pela cabeça dos participantes.

E, olha só: eu, fã de moleskines originais e genéricos, tive a felicidade de abrir o terceiro moleco viajante!

O texto já está pensado e o próximo destino é certo – ainda esta semana, o moleco deixa Brasília rumo a São Paulo (vou manter um pouquinho o suspense sobre o exato destinatário).

O bacana mesmo será quando os cinco cadernos estiverem tomados de idéias itinerantes. Quem receber o caderno já perto do fim terá algumas horas de entretenimento.

Quer seguir os molecos e, quem sabe, receber um deles para deixar seu registro? Acompanhe as viagens, veja o flickr com as adições de cada participante e torça para entrar na brincadeira. Enquanto isso, assista ao vídeo das viagens dos molecos – até na Lua eles andaram, veja só.

PS: na dúvida sobre qual categoria melhor recebia este artigo, escolhi as Crônicas tão-somente porque minha contribuição deve seguir esse rumo.