Só mais dez minutinhos? Sei.

Aí, a pessoinha tem insônia e só consegue dormir quase quatro da madrugada, depois de ver o mesmo filme três vezes seguidas. Só faltava decorar as legendas em tailandês.

Acorda às oito e meia, feliz da vida porque não perdeu a manhã dormindo, como tem acontecido nas últimas semanas. Levanta-se, toma banho, toma café-da-manhã e decide que vai passar a manhã no shopping, atrás das liquidações-de-ano-novo.

Antes, porém, resolve deitar só um pouquinho, porque ainda está com uma preguiça danada. Põe um cedê da Marisa Monte e relaxa.

Obviamente, pega no sono.

Acorda meio-dia e quarenta. Quase atrasada para o trabalho. Toda amassada. Com a manhã perdida. Pior de tudo: sem ter feito compras.

O corpo até está refeito, mas o mau humor reina na alma.

Os anos pares são os melhores

Sim, tradicionalmente, meus anos pares superam os ímpares em qualidade. 1992, 1994 e 1996 foram excelentes. Tenho a tendência a apontar 1992 como o melhor de toda a minha vida – ao menos, até a entrada na fase adulta. 2000 foi interessantíssimo. 2002 foi esquisito, confesso. Esquecível. É a exceção que confirma a regra. 2004 foi excepcional sob muitos aspectos.

Preciso dizer que detestei 2005? Não, né?

Conheço pouquíssimas pessoas, na verdade, que gostaram desse ano azedo. A grande maioria reclama, e muito.

Tendo-se em vista que 2004 foi tão bom, costumo dizer que 2005 como a grande ressaca do ano anterior. Tomei um belo porre de vida em 2004. Passei 2005 inteiro com dor de cabeça e enjôo.

Claro, nem tudo foi ruim. Houve amizades retomadas (eita, coisa boa), reconhecimento no trabalho (com tradução monetária), viagens a novos e apaixonantes lugares.

Mas houve problemas, e como.

Gente chata.

Gente falsa.

Deslealdade.

Falta de ânimo.

Preguiça excessiva.

Acomodação.

Descrença. Em mim e nos outros.

Tééééédio.

Enfim.

Chega de reclamar.

2006 chegou, finalmente. Antes tarde do que nunca, é o que dizem.

Espero que seja um ano de conquistas em todos os âmbitos. Para mim, para os que me são caros e para você, que está lendo esse blog.

Um brinde aos próximos 363 dias!

Houston, recebemos sinais de vida!

Sou faladeira. A-do-ro bater papo. Conseqüentemente (ou não), sou escrevedeira.

Não é falta de assunto, esse sumiço por mais de quinze dias. São várias coisas. Menos falta de assunto.

Coisas esquisitas que aconteceram aqui por estas paragens. Mágoas, decepções.

Mas, principalmente, coisas muito, muito bacanas. Como, por exemplo, ter conhecido pessoalmente essa menina linda, simpática, inteligentíssima e com uma garra invejável.

Outra coisa legal é que minhas férias começaram e, necessariamente, isso me deixa um pouco mais afastada do computador. Pra enrolar um pouquinho, tive que matar uma meia dúzia de leões por dia para sair de férias com a consciência tranqüila do dever cumprido. Foi aí, na verdade, que o afastamento do blog teve início.

Então, viajei pra Sampa e revi amigos fantásticos, diverti-me um bocado com eles, conheci uma cidade que realmente merece esse nome (Brasília não é uma cidade de verdade, sempre digo isso), realizei um velho sonho – assistir a O Fantasma da Ópera – e, de quebra, vi o Antônio Fagundes no palco (em outra peça, ca-la-ro) a poucos metros de mim, superlativo.

Tirei trocentas fotos.

Comprei centos postais.

Andei mais que as botas de sete léguas.

Gastei mais do que podia em roupas.

Comi muito bem e voltei mais magra.

Tenho miles de novidades pra contar. Esse é só um resuminho básico. Aos poucos, vamos colocando as fofocas em dia.

O Fim do Mundo está chegando!

Cinco sinais inequívocos da aproximação do fim dos tempos:

1. O PT não é mais o pilar da integridade e da honestidade política no Brasil. Nem de faz-de-conta.

2. Maluf está preso desde o dia 10 de setembro. O pedido de habeas corpus foi negado.

3. A Globo vai enfiar pela goela do espectador uma novela western (de Mario Prata). A modelo Fernanda Lima será a protagonista.

4. Roberto Jefferson foi chamado de herói ontem, durante a propaganda partidária gratuita. E tem gente que acredita.

5. Por fim, o pior de todos: Dois Filhos de Francisco é pré-candidato ao Oscar 2006 de melhor filme estrangeiro.

E você, o que acrescenta à lista?