Starbucks e o sentido da vida

Do filme Mensagem pra Você:

The whole purpose of places like Starbucks is for people with no decision-making ability whatsoever to make six decisions just to buy one cup of coffee. Short, tall, light, dark, caf, decaf, low-fat, non-fat etc. So people who don’t know what the hell they’re doing or who on earth they are, can, for only $2.95, get not just a cup of coffee but an absolutely defining sense of self: Tall! Decaf! Cappuccino!

Traduzindo livremente:

Todo o propósito de lugares como Starbucks é permitir que pessoas sem qualquer poder de decisão possam tomar seis decisões apenas para comprar uma xícara de café. Pequeno, grande, light, puro, cafeinado, descafeinado, semidesnatado, desnatado etc. Então, gente que não sabe que diabos está fazendo ou qual o seu papel no planeta pode, por alguns reais, ganhar não apenas uma xícara de café, mas uma definição para sua vida: Grande! Descafeinado! Cappuccino!

Shopping Eldorado, em São Paulo Tudo bem, eu sei que Starbucks é caro demais, tem frescura demais, tem fila demais e que não faz sentido pagar tanto por uma grife de café, quando há várias cafeterias boas no Brasil. Na teoria, concordo com tudo isso.

Na prática, continuo implorando: pelamordedeus, alguém abra um Starbucks aqui em Brasília!

O meu é um caramel macchiato tall sem açúcar, faz favor.

(Foto tirada pelo Cardoso.)

Coisas que todo frigobar de hotel deveria ter

Frigobar, por Quick Lunar Cop Pesquisando para outro artigo, encontrei um texto ótimo do Ricardo Freire: Frigobar, Doce Frigobar. Freire diz que é possível avaliar a qualidade de um hotel pelos itens do seu minibar, ou frigobar, e lista 6 produtos que, segundo ele, não podem faltar (vá lá conferir a lista dele, eu espero).

Como já passei alguns apuros famélicos em hotéis, resolvi fazer meu próprio Top 5 sobre o assunto. Eis, na minha opinião, os 5 itens absolutamente indispensáveis num frigobar de hotel:

1. Coca Zero (sim, serve a light). Ricardo Freire está certíssimo – abrir um frigobar e só encontrar coca-cola normal é frustrante, pra não mencionar desrespeitoso. E quanto aos milhares de diabéticos? E quanto à quase totalidade das mulheres, que vive de dieta? Faça-me o favor: coca-cola sem açúcar é o mínimo que se espera de um frigobar.

2. Cerveja. Se a marca for decente, melhor ainda. Até quem não gosta – como eu – pode se beneficiar de uma latinha. A cerveja de frigobar cumpre uma tripla e honrosa função para o viajante: mata a sede, alimenta e dá aquela moleza gostosa, que faz a gente dormir bem em qualquer cama – mesmo que não seja tão confortável quanto a nossa. Só não vale encher a cara, acordar com uma baita ressaca e deixar de curtir a viagem.

3. Bolo Ana Maria. Aqui, nada de genéricos – só o bolinho Ana Maria é tão gostoso quanto o bolinho Ana Maria. Se você acordar tarde e perder o café-da-manhã, ele estará pronto a acudir. Se o próximo trecho da viagem for ao estilo “barrinha de cereal, senhora” ou, pior ainda, se for dentro de um ônibus pinga-pinga, você vai adorar ter levado o bolinho do hotel na bolsa.

4. Salgadinho Bon Gouter. Não, nada de castanhas ou amendoim, que engordam horrores e não matam a fome. Nem me venha com cheetos e afins, que deixam o quarto com cheiro de meia suja. Já o Bon Gouté, além de ter um sabor bastante razoável, aplaca o estômago e combina muito bem com aquela cerveja. Sem contar a apresentação: a caixinha já passa uma sensação de capricho e garante que os biscoitos não foram apalpados/pisoteados/esfarelados pela turba de crianças que passou pelo quarto no dia anterior.

5. Banana passa. Ok, um pouco de patriotismo piegas agora. Para o bem ou para o mal, para o orgulho de uns e a vergonha de outros, somos o país das bananas. Eu gostaria de encontrar chocolates num hotel suíço, vodca num hotel russo, tâmaras num hotel egípcio. Clichês podem ser bacanas! Isso pra não mencionar que as bananinhas passas são deliciosas, além de práticas.

Em breve, a lista dos 5 itens completamente dispensáveis num frigobar de hotel. 😉

O que você achou da lista? O que modificaria nela? Participe nos comentários ou no seu blog, e deixe-me saber.

Foto: Quick Lunar Cop, via Flickr (CC)

Chá de Pau

Um pacote de 200 gramas de chá verde (ban-chá) nacional custa uns 9 reais. Um pouco mais ou um pouco menos, dependendo da marca e da loja.

Se você levar em conta que dá pra fazer umas 100 xícaras, é barato pra caramba. 9 centavos por xícara.

Mas, é claro, a gente sempre compara preços. Vai daí que achei um pacote com os mesmos 200 gramas por… 3 reais. Maravilha, não?

Seria, se eu quisesse chá de pau, não de folha.

Chá de Pau - clique para ampliar

Está vendo esses pedações (a foto aumenta se você clicar nela)? É madeira! Isso mesmo. Nem talo não é. Madeira, galho, isso sim. Difícil era encontrar alguma folhinha aí dentro.