Porto de Galinhas: serviço

Falei que ia fazer um artigo só com detalhes técnicos dos passeios que fiz em Porto de Galinhas, não falei? Pois então, aqui está: endereços e outras dicas pra aproveitar bem sua estada em Porto.

Busquei informações no Guia Quatro Rodas Ipojuca e Porto de Galinhas, edição de 2009. O portal Visite Porto de Galinhas também é uma excelente fonte de pesquisa online e traz outras opções de passeios. Dê uma olhada no roteiro de sete dias sugerido pelo site e comece a preparar sua viagem.

Como chegar: do aeroporto de Recife a Porto de Galinhas são mais ou menos 60 quilômetros, percorridos em uma hora de carro. Você pode:

  • alugar um carro;
  • pegar um ônibus, com saída a cada meia hora, das 5h às 21h45m;
  • contratar um serviço de receptivo que te deixe dentro do hotel (previamente reservado, por favor!), como a Luck Viagens.

Verifique se o próprio hotel não fornece o transporte aeroporto-hotel-aeroporto.

Carcará: o ateliê do artista que criou a identidade visual de Porto de Galinhas recebe visitantes, mas confirme o horário de atendimento pelo telefone 81 9136 6688. Saia pelo km 7 da PE-009 (próximo ao Hotel Armação) e siga 3 quilômetros.

Jipe Safári: ótimo jeito de conhecer as cachoeiras nas proximidades de Porto. Reserve um dia inteiro para o passeio. Contato: VIC Safari Adventures, telefones 81 3562 1172,  81 8742 3540 e 81 9255 0370.

Nossa Senhora do Ó: a nove quilômetros de Porto de Galinhas, a vila tem como atrações a Praça do Baobá (Rua do Colégio, a 100 metros da Igreja de N. Sra. do Ó) e o Engenho Canoas (a 8 quilômetros a partir da PE-009. São passeios gratuitos, mas leve algum dinheiro para comprar artesanato na praça e cachaça (de 20 a 25 reais, o litro) e rapadura (2 reais, 200 gramas) no engenho. É possível incluir essas paradas no jipe safári.

Passeio de Bugue: é a melhor e mais divertida forma de conhecer as praias da região. Recomenda-se, por questões de segurança, só contratar bugueiros autorizados pela prefeitura, que têm placa vermelha. Contato via APC Buggy, na Rua da Esperança, no centro de Porto, das 8h às 15h30m, telefone 81 3552 1930. O preço varia entre 120 e 200 reais (para até quatro pessoas).

Passeio de Catamarã: o destino é a belíssima Praia dos Carneiros. Vale a pena ficar por lá o dia inteiro, comendo camarão, tomando água de coco, aproveitando o mar e a vista. O passeio é suspenso em junho; a melhor época para aproveitá-lo vai de outubro a abril. Contato: Catamarã Cavalo Marinho, telefones 81 3552 2180 e 81 8811 7393.

Piscinas naturais de Porto: compre o ingresso para o passeio de jangada na Associação dos Jangadeiros, em frente à praia, na Praça das Piscinas Naturais. Isso garante um jangadeiro treinado, com equipamento seguro e respeito ao meio ambiente. Os horários variam segundo a maré, recomendando-se passear na maré baixa. Os hotéis podem informar os melhores horários para cada dia. O passeio de jangada custa 10 reais por pessoa.

Pontal do Maracaípe: o melhor é chegar de bugue e, pra completar o passeio, procurar a Associação dos Jangadeiros do Pontal (das 7h às 17h) e contratar um passeio (10 reais por pessoa) pelo hipocampo para ver os cavalos-marinhos. Vá no fim da tarde e aprecie um pôr-do-sol espetacular.

Santeria Bar Latino: não conheci e me arrependi – disseram que a noite foi ótima. Funciona de quarta-feira a sábado. Na quarta, a programação é dedicada ao forró pé-de-serra. No sábado, tem banda de pop-rock ao vivo de qualidade. Da 1h às 3h, pista de dança comandada por DJ. A entrada custa 15 reais e o bar fica na Galeria Espaço Porto Convivência, telefone 81 3552 1505.

Porto de Galinhas: hotéis

Quando eu morava em Recife – já se vão mais de dez anos – quem quisesse ir a Porto de Galinhas ficaria numa pousada na própria vila. Se desejasse algo mais sofisticado, a escolha recaía sobre algum hotel de Recife, a uma hora de distância (de carro) de Porto.

Bem, a coisa mudou muito.

A orla de Muro Alto (imediatamente antes de Porto de Galinhas), antes quase deserta, foi tomada por hotéis, vários deles quase fincados na areia. Poucos quilômetros antes da orla há outra fila de hotéis – em breve (a promessa é abril de 2010), haverá uma ciclovia interligando a rede hoteleira à praia, e espero que os hotéis aproveitem mesmo a ideia, colocando bicicletas à disposição dos hóspedes.

Sobre o padrão dos hotéis, há para todos os gostos e bolsos: desde apartamentos bacanas para acolher uma família com filhos sem recorrer ao cheque especial até resorts com tudo incluso e diárias começando em 1.000 reais.

Durante o Porto Cai na Rede,  tive a chance de passar por alguns deles e, ainda que as visitas tenham sido rápidas, escolhi onde pretendo ficar na próxima viagem a Porto.

Se minhas gatas começarem a produzir fios de ouro em vez de bolas de pelo, o Enotel será minha escolha. Não pesam nisso o quarto enorme ou o esquema all inclusive (mesmo – inclui até bebidas alcoólicas), mas o spa. Ah, o spa… Eu, Lu Freitas e Nospheratt demos só uma olhadinha, mas a vontade era fazer de conta que tínhamos nos perdido e ficar por lá mesmo. (Em tempo: o spa não está incluso no valor da diária).

Marupiara Suítes
Uma das piscinas do Marupiara.

Se tudo continuar como está, o destino será o Marupiara Suítes. O apartamento tem sala, cozinha americana e um quarto espaçoso. Acomoda facilmente quatro pessoas. A diária começa em 220 reais (o casal, baixa temporada) e pode-se negociar pacotes direto com a gerência. Como é comum por lá, conta com piscinas e bar molhado. Quase dentro do hotel, está um pedaço da praia de Muro Alto, de água quentinha, cristalina e sem ondas.

Marupiara Suítes
Repare no mar azul ao fundo.

Pra mim, o grande diferencial do Marupiara foi o excelente atendimento (como direito a caipirinhas e salgadinhos e toda a atenção do gerente). Isso e o fato de não cobrarem dos hóspedes o uso da internet sem fio (hotéis da região chegam a cobrar nove reais por hora).

Fiquei hospedada no Village, na Praia do Cupe (entre Muro Alto e Porto de Galinhas), durante o evento. O hotel é lindo, o complexo aquático é enorme (com direito a cestas de basquete numa piscina, hidromassagem em outras), a comida é excelente (e inclui tapioca feita na hora no café-da-manhã, ao gosto do freguês) e a praia está logo ali.

Village
Complexo aquático do Village.

Apesar de tudo isso, o Village não entra na minha lista de favoritos. Primeiro, porque o quarto não é funcional: teoricamente acomoda quatro, já fica apertado com três e, por não ter gavetas ou armários (à exceção de uma arara aberta), a bagunça se instala num instante. Segundo, porque o wi-fi é cobrado a cada 24 horas. Terceiro, porque deixou a desejar no atendimento (pedir uma toalha de banho quatro vezes no espaço de meia hora não é glamour). Sem falar que cobram R$2,50 para deixar o hóspede levar uma toalha pra praia.

(Verdade seja dita: quando precisei que alguém arrombasse o cadeado da minha mala – porque a anta aqui trancou com a chave dentro – a manutenção chegou num minuto e resolveu o problema.)

Leia também sobre os passeios em Porto de Galinhas.

Você está vendo este post?

Pois eu não estou.

Deixei esta entrada agendada só pra lembrar que estou em Porto de Galinhas. A essa altura, tudo que vejo é sol, praia de areia branquinha e mar azul. 😉

Veja meu twitter ou meu flickr para acompanhar minhas impressões da viagem promovida pelo Porto Cai na Rede. Quanto ao blog, é bem possível que não tenha atualizações nos próximos dias. Afinal, há muito a se fazer por aqui: mergulhar nas piscinas naturais, passear de jangada, comer peixe ao molho de camarão… tanta coisa chata, sabe?

(Pausa para os patrocinadores:)

Está chegando a hora!

Daqui a menos de uma semana, embarco para Porto de Galinhas (junto com algumas dezenas de blogueiros). Nem pensei no que levar, mas já entupi o armário de protetor solar.

Definitivamente, o sol não não vai com a minha cara (nem com os meus ombros, minhas costas etc). Ainda sinto a pele repuxar quando lembro da última vez em que mergulhei com snorkel. A visão era tão bonita que me  esqueci do mundo. Horas depois, quem me olhasse de costas sairia correndo e acionaria os bombeiros para a captura da lagosta gigante. Insolação das brabas.

Claro que a gente aprende com a lição, não é? Não. Por um lado, aquela não foi a primeira vez que me queimei. Por outro, não foi a última.

BlogCamp MG de 2007. Eu e uns doidos resolvemos dar a volta completa na Lagoa da Pampulha (não, não nos tocamos que ela é tão extensa que é usada pra provas de atletismo). Tempo ameno. Lambuzei o rosto de protetor solar, coloquei uma camiseta , calça jeans e lá fomos nós.

O resultado? Bem, três dias depois meu colo ainda estava da cor do meu cabelo.

Também teve a vez em que fui de top cruzado pra cachoeira e marquei um X nas minhas costas (sei que tenho a foto em algum lugar).

Como não vou deixar de ir a uma das melhores praias do Brasil, só muito filtro solar salvará a minha pele.

Ainda há vagas e você pode cair em Porto de Galinhas semana que vem:
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