Imaginar é como respirar: basta fechar os olhos e deixar o pensamento voar.
A gente vai junto na música do vento e vira pensamento.
(Darlan Rosa)
Houve um tempo em que o CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil) de Brasília fazia parte do meu cotidiano. Era rotina sair do trabalho e passar por lá para uma sessão de cinema, gastar uma tarde de domingo entre as exposições ou apenas sentar num canto e ler alguma coisa.
Por razões que a própria razão desconhece (mas desconfio que o trânsito cada vez pior e o trabalho cada vez maior tenham forte peso), há uns dois anos não passava por lá. Hoje, domingo de sol, feriadão, cidade vazia, lá fui eu, munida de câmera fotográfica e umas horas livres.
Há exposições temporárias bacanas em cartaz, mas falo delas depois. A maior surpresa, pra mim, nem é novidade para os frequentadores mais assíduos: em comemoração aos 200 anos do Banco do Brasil, celebrados em 2008, o jardim externo do CCBB ganhou uma exposição permanente chamada Casulo, composta de esculturas interativas feitas por Darlan Rosa (o mesmo das “bolas” em frente ao Memorial JK).
O projeto tem quatro estruturas de aço que despertam a curiosidade dos adultos e formam um parquinho pra criançada. A proposta é simples: aproximar arte e público por meio da interatividade, da brincadeira. É o lúdico a serviço da formação de um público para as artes, desde a infância (clique para ver a foto aumentada):
Casulo, colmeia, escorregador da lagarta e navete.
À noite, as peças ganham luzes coloridas.
Uma ótima dica de passeio neste Dia das Crianças ou em qualquer tarde ensolarada. Ah, a entrada é franca.
Em tempo: o Banco do Brasil fez 200 anos em 2008 e o CCBB comemora 20 anos agora, em 2009. Para celebrar, esta semana entra no ar o blog CCBB 20 anos, que conta também com a minha participação.