Globo de Ouro 2008

Nem deu gosto acompanhar a 65ª edição do Globo de Ouro. A greve dos roteiristas, que se arrasta por meses e prejudicou as temporadas de vários seriados (com efeitos sentidos, inclusive, no Brasil, apesar de sempre estarmos alguns episódios atrasados) impediu a realização da cerimônia com o tradicional jantar, a presença dos atores consagrados, a pompa e a circunstância. Esse ano, tudo não passou de uma coletiva à imprensa mixa, sem graça, com meia hora de duração.

Desejo e Reparação ganhou o Globo de Ouro de melhor filme dramático. Assisti ontem à produção (até o fim da semana, deve ter resenha por aqui) e posso dizer que o prêmio foi merecido. Desejo e Reparação também ganhou como melhor trilha sonora.

Conduta de Risco concorreu a quatro prêmio , mas morreu na praia.

Javier Bardem (um dos elementos que elevaram a qualidade de O Amor nos Tempos do Cólera) levou o prêmio de melhor ator coadjuvante por Onde os Fracos Não Têm Vez, ainda em cartaz no Brasil.

No universo dos seriados, meu amado-idolatrado-salve-salve Hugh Laurie perdeu o prêmio de melhor ator em série dramática para Jon Hamm, por Mad Men (que ganhou como melhor série dramática). A série, ainda inédita no Brasil, passa-se nos anos 60 e trata do universo de publicitários.

O curioso é que, das 3 temporadas completas de House M.D.[bb], a terceira, que levou à indicação de Hugh Laurie nesse ano, é a melhor. A Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood deve ter pensado “nah, ele já ganhou duas vezes seguidas, vamos dar chance a coisas novas”.

David Duchovny, o eterno Agente Mulder, levou o Globo de Ouro como melhor ator em série cômica. Ele interpreta um escritor em Californication, ótima série, levada ao ar pela Warner Channel no Brasil.

A festa do Oscar 2008 está agendada para 24 de fevereiro. Será que os fãs de cinema terão de contentar-se com outra coletiva tediosa?

Serviço

Folgando na Rede # 8

Televisão

A entrega do Emmy 2007 foi ontem e a figura aqui, num surto de amnésia, nem se deu conta. Na lista dos vencedores, senti falta do meu amado-idolatrado-salve-salve Hugh Laurie. Foi sua segunda indicação ao prêmio e a segunda derrota (em compensação, o moço levou dois Globos de Ouro consecutivos).

Band From TVA propósito, você sabia que Hugh Laurie, Greg Grunberg, James Denton e outros famosos da televisão têm uma banda de rock? Sob o originalíssimo nome de Band From TV (isso mesmo, Banda da TV) os caras tocam por diversão e o dinheiro que ganham com a brincadeira é doado a instituições de caridade. Até gravaram umas faixas para o cd da trilha sonora da terceira temporada de House (na verdade, há músicas das três temporadas).

Atualização: adivinha quem tocou na festa que rolou após o Emmy? Como disse um dos comentaristas por lá, aposto que o James Spader não faz isso!

Vídeos

Você já viu o curta O Paradoxo da Espera de Ônibus? Interessantíssimo. Quem nunca passou por situação semelhante? O Cirilo fez a transcrição do texto.

Esta lista saiu pouco antes da estréia de Os Simpsons no Brasil: Os momentos mais conectados dos Simpsons.

Toda a informação online do mundo foi perdida após pane da internet (em inglês). Brincadeira, claro. Já pensou se fosse verdade?

Blogosfera

O Edney resolveu brincar de ranking no mês passado (coisa de que a blogosfera nem gosta) e fez dois: Top 100 blogs brasileiros segundo o Technorati e Top 100 blogs brasileiros segundo o Pagerank e os Backlinks.

Se o seu blog não figura nesses rankings e em nenhum outro, não se desespere: você pode estar na lista da Tia Liliana!

Geek

Circula um novo termo pelo meio geek: é o tal do bacn. O bacn (de bacon, mesmo) é aquele email que você até pediu pra receber (diferentemente do spam), mas que atola sua caixa postal e pode atrapalhar a produtividade. Será que esse nome “pega”?

O TouchGraph Google Browser desenha as ligações de um site ou palavra-chave web afora. Experimente digitar o endereço do seu blog, por exemplo, e clicar em “graph it!”.

Quem entende a Record?

Posso compreender a preferência da Rede Record por exibir House dublado e posso até aceitar que essa dublagem seja sofrível. Sei lá por que razão pularam a primeira temporada, tudo bem. Passar à meia-noite uma série excelente? Vá lá, eles devem entender de grade de programação melhor que eu – e, afinal, se derem sorte, pegam a audiência que assiste à temporada mais recente no Universal Channel às 23 horas (tem funcionado comigo). Nem vou reclamar do “Doutor” que inseriram no nome da série. Fizeram muito pior com Monk, que ganhou o subtítulo cafona “Um Detetive Diferente”.

Agora, o que não dá pra entender é como a Record abre mão de 15 minutos de anúncios comerciais a cada episódio.

15 minutos – 30 anunciantes, ou 20, que seja – por episódio. 15 minutos que poderiam trazer dinheiro à emissora e, quem sabe, mostrar-lhe que sim, vale a pena exibir boa programação na tv aberta. 15 minutos que a rede ignora, preferindo colocar um telejornal sem graça que repete o que todos os outros já disseram ao longo do dia.

Eu sei, deveria ficar contente por assistir a menos propaganda a cada episódio. Mas é que eu queria mesmo compreender o que se passa na cabeça dos engomadinhos que controlam os canais abertos.

Possivelmente, é mais fácil entender a vida, o universo e tudo o mais.

Folgando na Rede # 7

Rede arco-írisDa época do guaraná de rolha

Alguns links que há séculos estão na pasta Favoritos e merecem ser compartilhados:

Descobertas um pouco menos pré-históricas

Recentes

O Folgando na Rede deveria ser uma série de fim-de-semana, mas a esperta aqui iniciou a compilação, parou no meio do caminho e esqueceu-se totalmente de concluir e agendar a publicação. Ao menos a leseira serviu para ampliar a lista de links recentes.