Volta e meia, lembro-me do Geninho, aquele bichinho esquisito do desenho da She-Ra que aparecia no fim de cada desenho e perguntava “Oi, amiguinhos, descobriram onde eu estava escondido hoje”?
Associação aleatória, essa; eu queria mesmo falar é de uma historinha muito bacana da Turma da Mônica que a Vi me mostrou dia desses: Paul is Dead.
Por que isso me fez lembrar do Geninho? Porque, ao chegar ao fim da história, você descobre que tem um “pequena” lista para caçar pelas páginas. Não vou dar detalhes, mas adianto que, dos 28 itens, encontrei 20 (com esforço!) e que a coisa é ainda mais bacana para fãs dos Beatles.
Independentemente dessa “caçada”, a leitura da historinha vale por si mesma – é diversão garantida! Se você resolver participar da brincadeira, volte aqui e conte-me como se saiu. 😉
Gatos são lindos, doces, charmosos… e tremendamente fotogênicos, especialmente se você tiver talento e for suficientemente paciente – ou insistente – em conseguir a foto perfeita. Eu me contento com menos quando se trata das minhas filhotas, mas não me canso de fazer Oooooowwww! pras fotos alheias. Olha essas maravilhas:
No Flickr, tem as Fofuras Felinas da Giane. Tempos atrás, ela deu dicas bacanas para quem quer tirar os melhores retratos dos próprios felinos.
O Cats’s Soup, que conheci graças à Dj Miss Cloud, é um site coletivo recheado de fofuras.
Tem também o Cute Overload, que traz fotos de vários bichos – sempre tem gatinhos por lá.
Pra quem quer dar boas risadas, há os tradicionais I Can Has Cheezburguer e LOLCATS – impagáveis, mas sem perder a ternura.
Não resisti: vi uma carteira e uma necessaire vermelhas (adoro!) de gatinhos (fofos!) e comprei. Precisava, de fato, de uma necessaire nova. Já queria trocar a carteira há algum tempo, mas por uma menor que a minha – no fim das contas, essa é um pouco maior, mas é tão linda… Enfim. O assunto aqui não é minha compra por impulso.
Dentro da carteira, veio um cartão com um texto, em inglês, contando a origem do termo Animob, a marca da carteira. Não que eu acredite na história… mas achei tão gracinha que traduzo (meio livremente) para o Cadê.
Há muito tempo, havia um gato especial que vivia em uma pequena vila. Ele era ágil e tinha uma longa cauda. Por isso, era conhecido como Animob.
Animob era amigável e rapidamente fazia amizado com outros animais. Ele apreciava a beleza e adorava brincar. Viajar ao redor do mundo era seu passatempo preferido, então frequentemente ele deixava seu lar e viajava sozinho. A cada viagem, contudo, passava mais tempo fora de casa. Mesmo ele não percebia quanto tempo ficava ausente. Um dia, sentiu tanta saudade de casa que decidiu voltar.
Quando abriu a porta, viu que todos os membros da sua família estavam muito velhos – mesmo sua irmã havia se tornado uma velhinha. Animob não entendia por que todos haviam envelhecido enquanto ele permanecera jovem. Ele sentou-se sob uma pequena árvore e olhou para sua velha família por dias. Depois de muito pensar, concluiu que aquele não era mais o seu lar. Animob partiu silenciosamente.
Ninguém sabia onde Animob fora, mas muitos viram uma marca de cauda na árvore onde ele costumava sentar-se. A árvore nunca mais envelheceu ou perdeu as folhas. Desde então, todos acreditam que a cauda de Animob dava-lhe o dom de permanecer jovem. A marca da sua cauda tornou-se um símbolo de eterna juventude.
Fiquei sabendo ontem à noite, pelo Cesar Cardoso (mais precisamente, pelo twitter dele): Khan Noonien Singh, o melhor vilão de Star Trek, presente tanto na série clássica quanto em um dos grandes filmes da franquia, não está mais entre nós. Ricardo Montalbán, seu intérprete, morreu ontem , aos 88 anos. A causa da morte não foi divulgada, mas dá pra imaginar que os benefícios eugênicos do personagem não passaram para o ator, e ponto.
Khan é um desses vilões que você não consegue odiar inteiramente. Ele tem uma história, tem razões pra ser “mau”, tem um contexto bem amarrado.
Khan havia sido um dos líderes durante as Guerras Eugênicas no final do século XX. É encontrado pela tripulação do Capitão James Tiberius Kirk em 2.267, numa nave à deriva, mantido em estado criogênico ao lado de 84 seguidores. Quando sua derrota era iminente, a fuga nessa nave (a Botany Bay) foi sua rota de sobrevivência.
A tripulação de Kirk revive Khan; em “agradecimento”, ele tenta capturar a Enterprise, desejoso de tornar-se líder da humanidade uma vez mais. O plano fracassa, claro. Khan e seu séquito, então, são enviados para Ceti Alpha V, planeta habitável, mas inóspito, onde poderão viver em liberdade e criar uma nova civilização.
Só que as coisas não saem exatamente como o planejado. Após 15 anos, Khan e Kirk se reencontram. Khan está enfurecido: anos atrás, o planeta vizinho, Ceti Alpha VI, explodira, afetando gravemente a órbita e as condições de Ceti Alpha V e selando a morte da maior parte dos seus seguidores. Durante anos, Khan planejou sua vigança contra James Kirk – finalmente, o momento havia chegado.
Khan é inteligente, carismático, charmoso, forte física e emocionalmente. É produto da engenharia genética e de um cenário apocalíptico. Deslocado, luta pela sobrevivência. Não é infantil como Trelane ou Q, não é uma coletividade sem alma como os borgs, nem é raso como a maioria dos inimigos klingos e romulanos. Khan tem conteúdo e é isso que o torna o maior vilão que Jornada nas Estrelas já teve.
Por algum erro no continuum, Ricardo Montálban é mais conhecido como o Sr. Roarke, anfitrião da Ilha da Fantasia ao lado de Tattoo. Para os trekkers, o episódio A Semente do Espaço (um dos pontos altos da série clássica) e o fantástico filme A Ira de Khan representam com mais fidelidade o talento desse grande ator. Vida Longa e Próspera às reprises.