Sinais de fumaça

O blog agoniza, mas não morre.

E nem sei direito o que estou fazendo tanto que não consigo atualizar isso aqui. Talvez falta de empolgação com o Dia de Folga. Talvez falta de empolgação comigo.

Essa mania de ver tudo pelo lado sombrio. Esse estado de espírito blasé.

Não é que a vida esteja ruim. Mas também não está assim, uma brastemp.

Copo sempre meio-vazio, sabe?

Enfim.

Enfins.

Tem projeto novo na área. Já ouviu falar de 101 Things in 1001 Days? Pois então. Vi no blog de um amigo, descobri que a idéia é de um neo-zelandês e, como prefiro o bom e velho português para tudo, pesquisei por páginas brasileiras sobre o tema. E não é que já existe mesmo uma versão do projeto em português, muito caprichada, feita pela talentosa Patricia, do Sinestesia?! O projeto 101 Coisas em 1001 Dias já conta com várias adesões e tem até comunidade no orkut.

Se vou participar? Pretendo, de verdade, desde que consiga acabar minha lista que, em três dias de árduo esforço, não está nem na metade ainda.

E um dos projetos é melhorar o layout desse blog, que esse aqui já deu. As ruivas continuarão, provavelmente, mas o visual berrante-anos-oitenta deve dar lugar a algo mais leve. Veremos. E haja estudo de css pra fazer as alterações que estou pretendendo.

Novos blogs

Ultimamente, ando meio sem tempo de escrever no blog. Isso não quer dizer que eu esteja afastada dele; muito pelo contrário, a falta de tempo deve-se justamente às horas e horas e mais horas que tenho passado por aqui organizando esse canto, fazendo e refazendo coisinhas, ajustando template, fuçando, pesquisando.

Nesse período, continuo a leitura dos meus blogs favoritos, embora nem sempre sobre tempo para comentar. E descobri muita coisa nova, também. Deixo aqui de presente uma relação dessas últimas descobertas. Todos, exceto Filhas do Dono, possuem sistema de assinatura. Isso quer dizer que o Bloglines avisa-me quando são atualizados, o que é uma maravilha. A maior parte deles é gerada pelo WordPress, a mesma plataforma que uso. Nada pessoal; é que encontrei-os na lista de discussão sobre WP a que pertenço (e que tem me ajudado enormemente). Divirtam-se.

Assine os feeds do Dia de Folga

Se você já sabe o que é feed e quer assinar o Dia de Folga, vá para o fim da página.

Para que servem esses tais feeds, afinal?

Vamos supor que você goste de três blogs e os acompanhe com certa regularidade. Até os mantém nos seus “Favoritos” de internet. Além disso, gosta de ler a seção de entretenimento de um determinado jornal online, mas prefere a seção de economia de outro. Para completar, procura ler a coluna online daquela jornalista especializada em política que sempre traz informações interessantes.

Seis sites, ao todo. Como você faz para ler suas novidades?

Se você não usa feeds, você abre cada um deles no seu navegador. Espera o carregamento de cada site. Depois disso, é provável que descubra que: um dos blogs não foi atualizado nas últimas 24 horas; outro está falando sobre a vida dos pingüins e você já teve sua cota de desenho animado e documentários sobre o tema; a tal seção de entretenimento dedicou três matérias à interessantíssima rotina dos participantes do BBB 7. Conclusão: dos seis sites, três foram absolutamente desinteressantes hoje.

Você não gostaria de saber disso antecipadamente? Não preferiria ter poupado seu tempo para dedicá-lo a assuntos mais atraentes, como aquela coluna política que mereceria toda a atenção, mas você tem que trabalhar e, por ter perdido tempo com os outros sites, não poderá ler agora?

É aí que entram os feeds.

Com eles, você teria aberto apenas uma tela, ficaria sabendo num relance quais sites foram atualizados e, nessa mesma tela, leria os novos textos. Nada de tempo perdido, nada de esperar o carregamento de páginas, às vezes pesadas, para descobrir que o conteúdo do dia é dispensável.

Uma única tela, visualização imediata, navegação produtiva. Tudo muito simples e cômodo. E, claro, gratuito. É isso que os feeds podem fazer por você.

Interessou-se por tanta praticidade? Continue lendo.

O que é feed?

Resumidamente e fugindo do jargão técnico, feed é um tipo de arquivo incluído em alguns sites com uma finalidade muito prática: avisar um agregador de feeds quando aquele site foi atualizado. O agregador (ou leitor) só precisa ser alimentado com os feeds dos seus sites preferidos uma única vez. É como se você assinasse o conteúdo do site e passasse a recebê-lo diretamente no seu agregador, praticamente em tempo real.

Assinando o feed de um blog, de um portal de notícias ou de qualquer site que ofereça essa comodidade, você não precisará voltar ao endereço toda vez que quiser checar se houve atualizações – você será informado da existência das novidades e as lerá numa única janela (se optar por um leitor de feeds online) ou num único programa (se preferir um leitor offline).

Como assino um feed?

Os sites que oferecem feeds costumam indicá-los por meio do símbolo feed.

A cor do feed pode ser outra.

No lugar do símbolo, pode haver uma sigla: rss, atom, xml.

Ou, ainda, pode aparecer o termo “Feed” ou “Assinar”.

Dá tudo na mesma.

Quando você encontra uma dessas indicações num site e clica nela, abre-se uma página seca e feia, puro texto. Ela é construída para ser lida pelos agregadores de feeds, não por humanos. O que importa é o link na barra de endereços do seu navegador. Copie e cole esse link no seu agregador favorito e pronto, o feed está assinado.

Alguns agregadores facilitam a sua vida e fornecem botões que podem ser adicionados à barra de Favoritos do seu navegador – aí, é só clicar no botão quando estiver visitando a página que deseja assinar e o agregador procurará pelo feed e o acrescentará à sua lista.

Na barra de endereços do Firefox (o melhor navegador do mundo), aparece o feed toda vez que você visita um site que oferece feed. Parece-me que o Internet Explorer 7 agora oferece a mesma função, mas você não quer usar um navegador limitado como esse. Mude para o Firefox e não se arrependerá.

Se você usa a barra de ferramentas do Google, verá o símbolo feed e, ao lado, uma seta. Clicando nela, aparecerá Inscrever-se em “(nome do site)“. Você também poderá escolher o leitor em que deseja incluir o novo feed

E qual agregador de feeds devo usar?

O que você achar mais agradável, dentre os vários existentes.

Meu leitor online favorito é o Google Reader (você precisa ter uma conta do Google para usá-lo, ou seja, um “gmail”). Outro bom agregador online é o Bloglines (já foi meu preferido).

Tanto o Bloglines quanto o Google Reader oferecem botões para a barra de favoritos do seu navegador, de forma que você pode adicionar um novo site com apenas um clique.

Também há vários agregadores offline. Meu preferido é o Feedreader. A página do programa está em inglês, mas o programa tem versão em português. O Feedreader é gratuito, leve, rápido e faz o download automático dos podcasts (arquivos de notícias em áudio) que assino e gosto de ouvir no carro.

Escolha um leitor, explore suas vantagens e, se não gostar, experimente outro. Não se preocupe, não será necessário reincluir todos os feeds cada vez que você mudar de agregador: eles oferecem uma função de exportar e importar feeds que torna a migração entre agregadores facílima, coisa de dois cliques e poucos segundos.

O que é melhor: leitor online ou offline?

Se você acessa a internet de um único computador, o agregador offline é uma boa opção. Se você paga por minuto conectado à internet, definitivamente o agregador offline é uma excelente opção. Você pode conectar-se à internet em horários mais baratos, deixar o agregador offline “puxar” o conteúdo, desconectar e ler as novidades quando desejar, sem gastar com conexão.

Se você acessa a internet de vários computadores, prefira um agregador online, para ter suas notícias à mão em qualquer lugar e para poder adicionar novos sites sempre que quiser.

Eu mantenho o Bloglines (online) e o Feedreader (offline). Acrescento novos sites somente ao Bloglines; de vez em quando, exporto a lista para o meu computador, abro o Feedreader e faço a importação do arquivo, mantendo ambos os leitores em sintonia.

That’s all, folks!

Gostou da idéia de receber conteúdo, em vez de correr atrás deles? Então, assine feeds! Você pode começar com os do Dia de Folga, no fim da página.

Quer outras sugestões? Dê uma olhada nos feeds que assino.

Ficou alguma dúvida? Leia o artigo do Bruno Torres sobre o tema, ou visite a entrada da Wikipédia e leia os verbetes ali indicados.

Ainda tem perguntas? Escreva-me.

Feeds do Dia de Folga

Feed de todos os artigos do Dia de Folga: https://diadefolga.com/?feed=rss2

Feed resumido: http://feeds.feedburner.com/diadefolga-sumario (assinando o feed resumido, você receberá no seu agregador apenas as primeiras frases de cada artigo e deverá acessar o blog para continuar a leitura)

Feed para acompanhar os comentários deixados no blog: https://diadefolga.com/?feed=comments-rss2

Mudanças no blog

Então. Foi uma semana de mudanças gerais no blog.

A primeira e mais importante foi a transferência do blog para a raiz da página – agora, nada mais de “/blog” no endereço. Dificilmente algum “firewall” vai barrar o blog agora.

Todos os demais links foram alterados.

Aprendi a usar as benditas “pages” do WordPress, que permitem criar conteúdo fora do blog, mas com o mesmo layout. Além de propiciar maior harmonia visual, facilita-me a alteração de conteúdo, feita diretamente no painel de controle do WordPress, a qualquer momento, sem a necessidade de atualizações via ftp. Os conteúdos extrablog ganharam, também, mais visibilidade, com os botões acima.

Fiz upgrade do WordPress e sobrevivi.

Por fim, a mudança de template. Após muitas e muitas semanas, consegui deixar a preguiça de lado. Depois de 24 horas de trabalho quase ininterrupto (posso ser bastante obsessiva quando estou fazendo algo de que gosto), eis o novo visual.

A Kizzy, uma amiga, foi a primeira a me chamar de “Radical Chic”, graças ao meu novo cabelo. A partir daí, surgiu a idéia do template, acrescido de três personagens que adoro: Alice (Natalie Portman, em “Closer”) e Clementine (Kate Winslet, em “Brilho eterno de uma mente sem lembranças”), de dois dos melhores filmes que já vi; e a Miranda, minha preferida em “Sex and the City” e praticamente meu alter ego – o Ricardo que o diga.

Ah, Lili Cheveux de Feu, eu também queria um cabelo como o da Clementine ou, talvez, como o da Alice… mas só descolorindo, e tenho a ligeira impressão de que ficaria careca…