Só para avisar…

Igreja-Matriz de Santo Antônio, Recife/PE …que talvez o Dia de Folga fique fora do ar de hoje à noite até amanhã de manhã (se tudo der certo, se os DNSs se espalharem direitinho pela web, se Murphy estiver de férias). O Janio avisou no blog da Porto Fácil sobre a mudança do servidor em que o DF está hospedado e eu faço eco para que você não se assuste caso veja uma tela azul branca diferente por aqui (“PAM”!)

Na pior das hipóteses, vemo-nos na segunda-feira. Aproveite o fim-de-semana e coma uma canjica por mim – afinal, estamos no mês das festas juninas e hoje é dia de Santo Antônio (falando nisso, tem receitas juninas aqui no blog, já viu?). Aposto que tem uma quermesse pertinho da sua casa!

Aliás, uma informação que vale 1.000 UCI (Unidades de Cultura Inútil): hoje o Dia de Folga faz 5 anos, se você contar todas as formas que ele já teve – página no POP, blog no weblogger e, finalmente, domínio próprio. Quem diria que essa brincadeira iria durar tanto tempo?

Imagem de Ricardo André Frantz, retirada da Wikipédia (Creative Commons 2.5).

Atualização: como o Janio disse aí embaixo – mais detalhes no blog da Porto Fácil – a manutenção foi adiada. Droga, perdi minha desculpa para me esbaldar nas festas juninas, segundo o Thiago.

Gente, muito obrigada por todos os parabéns, votos de felicidades, de vida longa e próspera, etecétera e tal. Obrigada especialmente à Nosphie, que fez a maior festa por aí.

Sabem por que esse blog já dura tanto tempo? Não é por causa de nenhum segredo, não se deve a nenhuma técnica de SEO, não é nem mérito meu. Esse espaço continua porque você está aí, do outro lado da tela. Você acompanha, participa, critica, ajuda, elogia.

É como eu costumo dizer: se o AdSense sumir do mapa, tudo bem. Se todos os programas de monetização acabarem, amém. Se o Marco Gomes enjoar da Boo-Box, que seja. Eu vou continuar blogando, mesmo que tudo isso aconteça.

Agora, no dia em que não tiver ninguém aí do outro lado, eu desisto.

Então, lembrem-se: O Poder É De Vocês! 😉

Dicas sempre fresquinhas

Leitura bacana é o que não falta pela web. Prova disso são as quase duas centenas de blogs que tento acompanhar, e sempre dou um jeitinho de divulgar aqui no Dia de Folga.

Infinita Diversidade em Infinitas Combinações Minha última experiência foi apresentar uma lista com 10 (12?) desses blogs, escolhidos aleatoriamente, no tópico Infinita Diversidade, no menu lateral. Ela tinha alguns inconvenientes, porém: estava sempre defasada em relação ao meu agregador de feeds; apresentava, de vez em quando, blogs que não são mais atualizados.

Hoje, criei vergonha na cara e, na meia hora que tirei para almoçar em frente ao computador, fiz uns testes com alguns recursos do Google Reader. O resultado é o que você vê em Blogaram Agorinha (no mesmo lugar de antes): os 10 textos mais recentes dentre os blogs cadastrados no meu agregador são exibidos automaticamente.

Vantagem? Essa relação estará sempre fresquinha. Desvantagens? Não consegui traduzir o código para o português – provavelmente porque uso a versão em inglês do GReader. A formatação também não ficou lá essas coisas, já que os links dos textos se confundem com os links dos respectivos blogs.

De qualquer forma, acho que ficou melhor assim. E você?

Imagem: Wikipedia (fair use).

Mau Jornalismo

Hesitei bastante em contar essa historinha. A última coisa que quero é reacender a pseudoguerra entre imprensa tradicional e blogueiros que, na minha opinião, não passa de um factóide criado por jornalistas mal-intencionados. Faz mais de dois meses que este artigo está rascunhado – dá pra ver o quanto hesitei. Bom, vamos começar do início.

O dia 17 de julho de 2007 foi marcado pela tragédia com o Airbus A320 da TAM, que levou à morte quase 200 pessoas após um pouso mal-sucedido no Aeroporto de Congonhas. O desastre despertou várias reações. Na blogosfera, a Veridiana Serpa propôs a blogagem coletiva Eu Exijo Ordem e Progresso. Em 17 de agosto, dezenas de blogueiros participaram do protesto. Minha contribuição, Aja!, é uma crônica indignada com os descalabros, de um lado, e a passividade, de outro.

Aí, em 13 de março, a Veri descobriu que um obscuro Jornal Tribuna do Sudoeste havia publicado o meu texto e creditado como se fosse dela. A Veri entrou em contato com o tal jornal, explicou o equívoco, enviou o meu link e o da blogagem coletiva e pediu a correção do crédito.

A resposta é uma pérola:

Infelizmente, não teremos como colocar uma “errata” a respeito da autoria do referido texto, devido ao fato de sua publicação no nosso jornal já ter ocorrido há mais de seis meses.

Somos um semanário do interior de Goiás e temos dificuldade em produzir a coluna “Ponto de Vista”, pq nossos leitores não têm o costume de enviar artigos. A saída é buscar textos interessantes pela net – tal qual ocorreu na edição do dia 25 de agosto de 2007.

Peço a gentileza de incluir este meu e-mail na sua mailing list e, na medida do possível, encaminhar para ele textos que possam ser veiculados nas nossas páginas.

Vamos brincar de jogo dos erros?

1. Ah, vocês não têm como colocar uma errata? Como assim, Bial? Ninguém pediu a republicação do jornal de 25 de agosto, cuja maior utilidade deve ter sido embrulhar peixe no dia seguinte. Agora, custa corrigir duas linhas de um texto que está na internet?

2. Têm dificuldade em fazer a tal coluna? Não têm inteligência para atrair leitores inteligentes? Sinto muito, mas a saída não é buscar textos alheios pela web – a não ser que o jornal não se preocupe nem um pouco com sua credibilidade e menos ainda com seus leitores. Se você não tem competência, não se estabeleça: elimine a coluna, simples assim.

3. Ainda por cima, o sujeito é preguiçoso – para não ter mais o trabalho de “buscar textos interessantes pela net”, quer que a Veri mande artigos para ele. Vai pagar salário pra ela fazer o seu trabalho? Não, claro que não. Quer uma porção de fritas pra acompanhar?

Pensando bem, a preguiça e a incompetência já estão muito claras na recusa em alterar os crédito no texto, ou em pedir para alguém mais esperto fazê-lo.

Ainda dei-me ao trabalho de mandar um email educado para o cidadão, explicando que eu não queria a reimpressão do jornaleco – bastava acessar o texto online, apagar um link e um nome e inserir outro link e outro nome. Você recebeu resposta? Porque eu ainda estou esperando.

Veja: não estou reclamando do erro, mas da falta de cortesia em consertá-lo quando solicitado.

A Veridiana me lembrou que tivemos sorte: já pensou se descubro meu texto em outro site assinado pela Veri? Eu poderia pensar que ela tivesse feito isso de sacanagem. Bom, eu não pensaria isso da Veri, mas sem dúvida seria uma bela saia justa.

O que me intriga é que a Veri, como boa blogueira, não replicou meu texto, mas apenas fez o link. O tal jornalista teve de acessar meu blog para copiar o artigo. Será que não percebeu que tinha clicado em alguma coisinha estranha e chegado em um canto diferente?

O pior é que nem acredito que tenha havido má-fé. A Navalha de Hanlon funciona quase sempre.

E qual lição tiramos disso? A mais óbvia, claro: existem bons e maus blogueiros, assim como existem bons e maus jornalistas – e isso vale para qualquer outra profissão.

E existe gente burra, também.

Folgando na Rede # 11

Navegando

Rede arco-íris Nasceu em abril mais um blog de fofocas de celebridades, o Zaranapoli. Com humor ácido, bom português e visual agradável, tem tudo para se consolidar no ramo do disse-me-disse dos famosos.

O Gira Mundo é um blog de viagens diferente: seu autor tem uma filha pequena e dá dicas interessantes para os pais continuarem viajando – e se divertindo – mesmo após a chegada da prole (e sem ter que mandá-la para a casa da avó toda vez que quiserem viajar).

Sabe aquele fragmento de conversa que você ouve no ônibus, na caminhada, na academia? Você acredita que há um blog inteirinho dedicado a esses fragmentos? Pode acreditar: é o Conversas Furtadas. Algumas passagens são de chorar de tanto rir.

Tirando o Pó

A Nospheratt publicou, no começo do ano, um texto polêmico e interessantíssimo: 10 razões pelas quais você NUNCA vai ser um blogueiro e/ou problogger de sucesso. Um tapa na cara de muita gentinha por aí.

Da série Eu Quero!: Café Espresso em Qualquer Lugar. Pena que custa uma fábula.

Essa também é velha: PlacaSP, uma invenção do Marmota. Você pode criar sua própria placa de rua paulistana em minutos:

Placa Paulistana para o Dia de Folga

Como na placa de verdade, cada pedaço tem um significado – inclusive o “450” ali no canto (uma coca zero para quem adivinhar o que representa).

Passatempos

Se você curte palavras cruzadas, precisa conhecer o site da Revista Recreativa, sob medida para se divertir no computador. Cuidado para não viciar! Via Alfarrábio.

No blog Telecartofilistas, descobri uma rede social para colecionadores de cartões telefônicos: é o Colnect, que permite o cadastro da sua coleção e dos cartões disponíveis para troca, facilitando o intercâmbio. Ótimo, já que Brasília não tem clube de telecartofilia. Pena que quase metade do meu bolinho de repetidos ainda não está no banco de dados do site… Eis o link direto para minha página no Colnect.

Você já pegou a nova Revista Feed-se? Está disponível para download desde ontem – e está fantástica!