Texto inspirado na pergunta da Juliana, do Diário de Dois Gatos.
Se a Cacau fosse gente, seria especialista nos pecados da gula e da preguiça. Pela intersecção deles, inevitavelmente seria gorda. Fast food seria sua preferência – aliás, se não existissem comidas prontas, delivery e outras maravilhas da vida moderna, a Cacau morreria de fome. Exercícios? Até faria, mas apenas por puro prazer, com o foco na diversão e não no emagrecimento. Um banho de mar num dia quente, uma caminhada por um parque bonito, uma partida de vôlei com os amigos. Tudo sem compromisso.
Aliás, a vida da Cacau seria assim, sem compromisso. Seria profissional liberal e trabalharia o suficiente para pagar as contas e os seus pequenos prazeres – se fizesse dinheiro suficiente na primeira quinzena do mês, a segunda seria dedicada ao ócio, no melhor espírito baiano.
Teria hábitos simples. Além de comer e dormir, seus grandes prazeres seriam conhecer novas pessoas e rever velhos amigos. Seria atenciosa, carinhosa, até grudenta. Ficaria conhecida pelo constante bom humor e pela habilidade de fazer todos à volta sorrirem, esquecendo-se dos próprios problemas. Teria um milhão de amigos nas redes sociais e outro milhão no dia-a-dia real.
Se o seu gato fosse gente, como ele seria?
Até parece o gatinho que peguei doente na rua e trouxe pra casa. Depois que ficou bom, viveu desta maneira. Cresceu e ficou adulto até que ouviu o chamado da rua, foi embora, e nunca mais voltou.
Lembro dele com saudades!
@Roberto, por isso a recomendação é sempre telar a casa. Gatos normalmente não encontram o caminho de volta e têm vida muito curta (e dura) na rua. Lamento pelo seu.
Lu, infelizmente não foi possível fazer isso naquela época. Eu já sabia disso, mas, ao ver o gatinho quase morto, miando fraco e depois vi que seu ânus estava sangrando, escolhi trazer pra casa e cuidar.
Já sabia que um dia ele iria conseguir dar um jeito de escalar quase 3 metros e acessar a rua, sabia que minha casa não era o lugar ideal, mas precisava fazer algo pelo gatinho.
Ele foi tratado, se recuperou, e cresceu forte e sadio, mas infelizmente ninguém quis adotá-lo. Eu não consegui encontrar alguém que julguei responsável para adotá-lo antes dele ir embora.
Não tinha condições, por isso nunca tive gatos antes e nem depois do Muguinho. Esse era o nome dele!
Não foi um exemplo de posse responsável, mas pelo menos dei uma sobrevida ao bichano.
Sinto por ele. Tomara que tenha achado um lar!
@Roberto, pelo visto ele foi bem cuidado e amado enquanto esteve contigo. 🙂
Se os meus fossem gente, seriam uma quadrilha! =)))
Hahahahahaha!!
Uma vida purrrrrfeita! rsrs
que legal vc também acompanha a vida de Manjar e Mingau!!!
e também conhece a SOS GATINHOS DE RUA… Se meu gato fosse gente ele seria aquela criança que nunca para de pular e correr.
@Alexandra, os bigatos arrasam, leio sempre. 🙂
Se a minha gata fosse gente ela seria uma eterna criança, e das mais bagunceiras.