A maior parte do que aprendi sobre blogar não veio de conselhos ou dicas diretas, mas de pesquisa e leitura. Listas de discussão e blogs sobre o tema (os metablogs) foram guias constantes nos primeiros anos de blogagem. Fica difícil saber onde li a primeira vez que seria bom registrar um domínio, instalar o WordPress ou pagar uma hospedagem decente.
Ocorre-me agora um excelente conselho: ter um blog de nicho, ou seja, dedicado a um único tema. Por mais que eu aprecie essa dica, nunca consegui colocá-la em prática no Dia de Folga. Por outro lado, foi inspirada nela que fiz o Cadê o Atum? e o Espresso do Meio-Dia.
E não, não me lembro de quem ouvi esse conselho pela primeira vez.
Lu Monte,
Saudações de Belo Horizonte!!
Estou acompanhando você e a Nospheratt, do BLOSQUE, no “Desafio das Listas”!! Tô adorando. Seus Posts estão curtíssimos, como a criação da Mary Quant, MAS tamanho não é documento e estou aprendendo bastante!
Sobre o DIA DE FOLGA não ser Blog de nicho, acho que discordo.
O nicho do trabalho que você desenvolve nele é este: “Tudo o que você precisa saber para curtir aqueles momentos em que NÃO estiver trabalhando”. E você respeita isso. E nos dá dicas de TUDO, dos vários campos que englobam a nossa folga: comer, ler, ver TV, ir ao cinema…
Eu detestaria ter um blog excessivamente “nichoso” – digamos assim.
O meu é religioso. Ou “seria”, porque noutro dia, uma internauta católica “puxou as minhas orelhas”, por eu haver elogiado o filme “Cisne Negro” (!!). Como católica (que também sou), eu “não deveria” indicar um filme com cenas tão polêmicas no meu Blog.
Pois respondi a ela mais ou menos o que consta na descrição do meu Blog: ele traz crônicas sobre a Vida, os fatos da Vida, na ótica de uma fiel da Igreja Católica. Eu não me prendo a falar só de santos, Bíblia e orações. Comento DE TUDO o que me toca – e não só de fatos da Igreja.
Isso me tira do nicho? Acho que não. Porque antes de ser cristã, e cristã católica, sou indivíduo: também tenho uma maneira particular (só minha, única) de ver a vida. Não vou sair como “papagaio” repetindo ordens da Igreja, só para ser considerada de nicho.
Sou do nicho, tenho um nicho. Mas, faço com que a minha participação seja mais ampla.
O DIA DE FOLGA é assim também: Deus me livre de você tratar nele só de restaurantes ou de organização dos nossos armários. O nicho do trabalho que faz aqui é marcante, visível, mas aberto – como uma janela que você escancara e que traz uma brisa fresca e gostosa, que envolve a gente.
DIA DE FOLGA. Nicho: “O que fazer quando NÃO se está no trabalho?”.
Saúde e Paz!! E que você continue!!
~~~