Hoje, nada de política. O assunto do dia é o vexame da Fórmula 1 no GP dos Estados Unidos, ontem.
O resumo da ópera: das dez escuderias, sete utilizam pneus Michelin, que se revelaram inapropriados para a corrida. A alta velocidade do autódromo de Indianápolis fazia os pneus desmancharem em menos de 10 voltas. As equipes, em nome da segurança, pediram a modificação do traçado, de modo a forçar a redução da velocidade.
Das três escuderias que usam outra marca de pneus, Jordan e Minardi concordaram. Só a Ferrari bateu o pé e foi do contra.
Pensa que a maioria prevaleceu? Que nada. Manda quem tem mais dinheiro.
As sete equipes que usam Michelin retornaram aos boxes após a volta de apresentação. A corrida contou com apenas seis carros. Uma cena ridícula. Vaias dos torcedores nas arquibancadas acompanharam toda a prova, até o pódio.
Nessa, só quem se deu bem foi Michael Schumacher, que agora entrou na briga pelo título de 2005, já que sua diferença para Raikkonen caiu para apenas três pontos.
Ainda caberia uma piadinha sobre o Barrichello, que nem com tão poucos carros conseguiu o primeiro lugar. Acontece que a escuderia italiana, pra variar, pediu para o Rubinho desacelerar e dar passagem ao alemão.
Enquanto isso, o Papa Bento XVI (para mim, continua sendo Joseph Ratzinger e ponto) abençoava cerca de 20 carros Ferrari estacionados na Praça São Pedro. Eu, hein.
Alemães e Ferrari – um caso de amor.
Notinha
A matéria lincada informa que o Papa falou, sobre os carros da Ferrari, “Nós os vemos e os sentimos”. Na verdade, o que ele disse foi “Nós os vemos e os ouvimos” – uma piadinha infame. Ouvir, em italiano, é sentire – daí a confusão de muitos jornalistas.
Menina, quem era o gerente na epoca que vc estudava? Eu fiquei na 115 sul por uma semana, eu acho, e mudei depois! Beijos
hun…
F1 ou cama, e filme e pipoca…
Prefiro é dormir!
F1 pra mim não é algo admirável!
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Mas, a piadinha foi boa!
Olá!!!
Nem assisto fórmula 1… Por mais que esse ano esteja até que movimentada, me dá nos nervos ver 20 carros andando “em círculos”. Se bem que essa história foi inusitada e um desrespeito a quem pagou o ingresso.
Não consigo deixar de chamar o papa de Ratzinger. Sei lá, na minha cabeça toda vez que eu penso papa em seguida vem João Paulo II…
Beijos
Agora sim entendi melhor o lance do GP. Acho que a michelin nao esta errada em boicotar, uma vez que julga que seus pneus nao sao resistentes aquele tipo de pista. imagina a noticia “14 carros abandonam a prova com pneus michelin estourados”. seria uma grande propaganda negativa, certo?
e mais uma vez a ferrari fez frescura…
e o papa? ja viu os bonequinhos de papa na alemanha?? ridiculo isso…
beijos
Rafael
ahhhh.. eu não vi.. que sacanagem.. só vi a largada mas tive que sair correndo pra resolver um pro..
Como sempre, post bem escrito, e interessante. Só uma coisa, é menos questão de “mais dinheiro manda”, e sim questão de regulamento previamente acordado por TODOS. A michelin quis ganhar na queda de braço, em cima da hora, obrigando a FIA a mudar traçado, ou aceitar troca de pneus, coisa que não é determinada por regulamento. Como advogados, nos resta apenas o consolo que nem sempre a abordagem legalista é, realmente, a mais desejável, mas nao dá pra ser subjetivo nesse assunto né? Continue com os posts, e minhas condolências pelo cd do carro.
Aninha, eram dois. Uma se chamava Fernando, o outro, nem me lembro mais. E o outro é que era realmente chato.
Icognitall, eu também não gosto de F1. A tevê estava ligada por causa do jogo de vôlei e comecei a ouvir as notícias sobre os pneus, aí fiquei curiosa. Mas também não vi a corrida toda.
Cris, papa, pra mim, é o João Paulo II também… A falta de carisma do Ratzinger não ajuda a mudar isso.
Rafael, também achei certo o boicote, especialmente por uma questão de segurança. Não vi esses bonequinhos, não, mas soube que a imagem do papa está sendo usada para vender tudo, de salsicha a cerveja!
Juliana, a corrida em si deve ter sido bem chata. O emocionante foram os bastidores…
“Eu”, acredito que, dada a falta de segurança que seria manter as regras, elas deveriam ter sido quebradas neste caso. Isso só não foi aceito porque, para a Ferrari, uma corrida com poucos oponentes era altamente interessante, já que poderia (como, de fato, aconteceu) colocar o Schumacher na disputa pelo título.
Bjos a todos.