Com o quê? Com a seleção brasileira, claro.
Não sei quanto a você, mas eu acreditava, apesar do pífio futebol apresentado em vários momentos da Copa, que o Brasil chegaria à final. Não via nenhuma seleção melhor que a nossa. Ninguém tinha tantos craques em campo.
Ficou mais do que óbvio que o que importa não é a quantidade de craques, mas a disposição de cada jogador.
O time entrou como favoritíssimo, e perdeu assim que esbarrou na primeira seleção decente. Passar por Austrália, Croácia, Japão, Gana? E daí? Times sem qualquer tradição futebolística – e ainda assim, tomamos um gol da seleção japonesa que, segundo seu próprio técnico, o Zico, não sabe fazer gols.
Aí, no primeiro obstáculo mais ou menos difícil, voltamos pra casa. Mal tivemos tempo para debochar dos argentinos.
Vão dizer que a matemática conspira contra nós. Que temos já uma tradição em perder para a França: Copa de 86, final da Copa de 98, e essa agora. Falarão que o Brasil é incapaz de ganhar duas copas consecutivas (com a goriosa exceção de 1958 e 1962, mas os jogadores naquela época eram excepcionais, o estilo era outro e havia humildade) e que o grande problema da seleção canarinho é entrar “de salto alto”.
Para mim, o grande problema, de verdade mesmo, é o técnico.
Parreira não tem sangue quente. Não sabe liderar. Não sabe transmitir garra, vitalidade, amor à camisa. Se ele fosse o técnico em 1970, por exemplo, teríamos perdido a Copa apesar da constelação que tínhamos.
Se você tem um chefe apático, a sua tendência será desinteressar-se do trabalho. Se o professor não consegue transmitir a matéria com entusiasmo, você estudará de má vontade. Existem pessoas que conseguem superar as limitações do líder mas, convenhamos, são pessoas raras – se a maioria fosse assim, líderes não seriam necessários, para início de conversa.
Resta-nos torcer para Portugal, agora. Primeiro, porque seria fantástico ver a França eliminada (não sou daquelas pessoas que preferem perder para o futuro campeão, decididamente). Segundo, porque seria a consagração do Felipão, com toda a sua energia, sobre o morto-vivo Parreira. Felipe Scolari já foi mais longe que o Brasil, tendo um time meia-boca nas mãos – imagine o que ele faria se estivesse à frente da seleção canarinho? Bom, você nem precisa imaginar, basta lembrar da Copa de 2002.
Em tempo: Zidane mostrou que é possível jogar bonito (e como!) e, ainda assim, ganhar um jogo. Um cala-boca pra quem acha que Copa do Mundo não é lugar para lances de arte.
Concordo com você, e acrescento: quero ver como vai ficar o filão de ‘palestras motivacionais’ para ele. Até essa Copa, o Parreira ganhava um bom dinheiro ministrando palestras de motivação e liderança para executivos. Agora, o cacife dele deve cair um bocado
Já me recuperei do trauma e lamentável sábado fatídico…
:(( tristeza!! eu vi aqui na italia o jogo… eu gostava de ver o Brasil vencer!!
bacio…tay
Olha, linda, muito embora seja solidária ao sentimento de frustração pela eliminação do Brasil, discordo de vc em relação a duas coisas. Em primeiro lugar, porque esse que vc chama de morto-vivo é o cara que liderou a seleção na Copa de 1994, em que ganhamos o tetra. Nunca vi o Brasil jogar tão bonito quanto em 94. Não acho que se faltasse capacidade de liderança nele teríamos feito o que fizemos então. Ele é teimoso, isso sim. E insiste obsessivamente nas escolhas que faz. Quando elas são erradas, dá no que deu. Em segundo lugar, porque várias seleções mostraram estar melhor na copa do que o Brasil. Chegamos nas quartas por pura sorte. E a França também. A diferença é que eles resolveram levar a sério a Copa e nós continuamos na peladinha…
Parreira estava inerte enquanto o nosso sonho do Hexa se dissolvia nos pés de Zidane!! Sem falar que a bolinha do Brasil andava murcha desde o primeiro jogo…
Hoje sou Portugal, de coração…
bjos!!!
oi pessoa!
achei seu blog perdido por ai e curti bastante ele!!!
achu ki volto por aki mais vezes..rs
bjoz
boa tarde
o/
Ok….. vamos admitir que nem pra Portugar dá mais pra torcer….. enfim, Itália.
Bjs
Ninguém tinha um time com tantos talentos e tanta falta de garra como o nosso 🙁
Triste isso
Beijo
até eu faço melhor que o parreira.
e eu tambem gosto mais do bombom da opereta.