…e o que os amigos não fazem pra ganhar um desafio.
Duas postagens no mesmo dia é coisa rara aqui no Dia de Folga. Ocorre que o Nick Ellis está participando do Desafio LG e quer que todos conheçam seus dotes artísticos:
Começou com a A Srta. Bia. Sim, porque se não fosse a animação dessa garotinha adorável e tal, o primeiro LuluzinhaCamp em Brasília (que calhou de ser o primeiro regional, também) não teria acontecido. Imagina, não tenho gás nem pra organizar festinha de aniversário, que dirá evento multinerdeiro?
Mas a Srta. Bia deu corda, nós trocamos idéias e listas de contatos e criamos o grupo de discussão do LuluzinhaCamp-Bsb. A partir daí, ficou fácil. As blogueiras/twitteiras/flickeiras/blipeiras locais abraçaram a idéia, deram sugestões e o encontro aconteceu de verdade, no último domingo (07 de dezembro de 2008). E foi melhor que a encomenda.
Torta Suflair do Balaio (201 Norte), local do LuluzinhaCamp-Bsb.
Esse lance de ver-se pessoalmente muda tudo, sabe? É bacana fazer amizades virtuais, mas a graça mesmo está em encontrá-las ao vivo e a cores, ligar o rosto ao blog e celebrar o que há de melhor na internet: as pessoas. (Sim, eu sei, elas também são o que há de pior, mas a gente escolhe nossos caminhos, certo?)
O LuluzinhaCamp é pra isso mesmo: um excelente pretexto pra encontrar cara a cara as mulheres que vamos conhecendo por aí. Sem outras agendas, sem interesses escusos, com o propósito principal de curtir umas horinhas de companhia feminina.
Tarde de 07 de dezembro, início do LuluzinhaCamp-Bsb.
Porque vamos amadurecendo e percebemos que, por mais que se fale sobre os males das amizades entre mulheres (eles existem, é verdade), há coisas boas e belas nesse tipo de relacionamento que não há em amizades entre gêneros. Esse foi um dos presentes que ganhei em 2008: redescobrir o prazer da convivência feminina.
E sim, LuluzinhaCamps são diferentes de BlogCamps. Salta aos olhos a colaboração. As coisas fluem mais facilmente. Há menos umbiguismo e mais vontade de compartilhar, sem segundas intenções.
Aqui em Brasília, no dia 20, faremos um micro-luluzinhacamp, no Balaio Café (201 Norte), para encontrarmos virtualmente as mulheres de Sampa.
Quer organizar o seu LuluzinhaCamp? Associe-se à lista de discussão, comece a entrar em contato com outras lulus da sua cidade, dê uma olhada nessas dicas e divirta-se tanto quanto nós!
Notinha rápida: teremos LuluzinhaCamp em Brasília!
Srta. Bia e eu ajeitamos os detalhes, com a ajuda de moças interneteiras da região.
Se você mora no Distrito Federal e gosta de internetagens (blogs, twitter, blip, flickr e afins), está convidadíssima! Menino não entra, claro. Não é à toa que o evento se chama LuluzinhaCamp.
Estaremos no Balaio Café (201 Norte) no dia 7 de dezembro, domingo que vem, a partir do meio-dia.
1. Que a blogosfera feminina é firme, forte e atuante. Quando a Tânia Morales me perguntou sobre blogs femininos no começo deste ano, falei que os homens são maioria na rede. Hoje, percebo o meu erro. Homens fazem mais barulho, gritam, batem os pés e cantam de galo. Nós somos mais quietas, mas não somos minoria, não, em nenhum sentido.
2. Que BlogCamp é um formato bacana, mas precisa de um complemento. As oficinas no BlogCamp SP supriram muito bem essa necessidade.
3. Que surgem mais boas idéias do que tempo para executá-las. E nem falo dos posts. Esses, multiplicam-se em cadernetas, notas mentais e evernote, mas cadê tempo para concretizá-los?
4. Que não importa o quanto se faça, tem sempre gente pra reclamar e/ou atrapalhar, mas não pra colaborar – isso é raro. Não é assim apenas no mundo dos blogs, claro, mas na vida.
5. Que blogar não pode ser fonte de estresse. Tem que ser leve. De pesado, já basta o trabalho que me remunera. Blogo por prazer. Não blogo para aparecer, para ganhar dinheiro, receber mimos ou figurar em rankings. Vejo muita gente que não tira nem 100 dólares por mês estressando-se como se a própria vida dependesse da tal blogosfera. Eu ando zen. “Zen” paciência para um monte de coisas desse mundinho podre, como disse certo dia numa mesa de bar.
Quero só a parte boa de blogar. Aquela que existia sozinha em 2003, 2004. O resto é resto.