Essa foi difícil. Aconteceu tanta coisa boa no Dia de Folga… e o desafio de hoje pede que eu conte apenas a melhor, ever.
Pensando bem, as coisas boas todas em que eu estava pensando aconteceram por causa do ddf , e não noddf. A diferença é sutil, mas foi o que me ajudou a responder a pergunta de hoje.
O ddf atravessava uma fase negra. Uma hospedagem que não merece ser mencionada me sacaneou bonito; a segunda era muito bem-intencionada, mas não tinha recursos. Eu já estava arrependida até o último fio de cabelo por ter abandonado o serviço grátis weblogger (que é uma droga, sim, mas por aí você vê o tamanho do meu desespero) quando um anjo gaúcho me apareceu, do nada, oferecendo-se para hospedar o Dia de Folga na Porto Fácil.
Avisei de todos os problemas que vinha tendo, disse que a segunda hospedagem inclusive achava que a culpa era do blog e não dela, alertei-o para o fato de que ele poderia ter muita dor de cabeça. Ele respondeu “fica tranquila, a gente vai resolver tudo isso”. E resolvemos. Ou melhor, ele resolveu.
Nem imagino o trabalho que ele teve (sei que não foi pouco). De minha parte, segui suas instruções: tirei alguns plugins pesados, passei a exibir menos posts por páginas… coisas simples, mas sobre as quais os hospedeiros antigos não se preocuparam em orientar.
Graças ao Janio, o Dia de Folga continua firme e forte, com domínio e hospedagem próprios há 6 anos. Graças a ele, não desisti dessa coisa toda. Nem preciso dizer que ele não foi “apenas” o cara que hospedou o ddf; ele se tornou um amigo muito querido.
A Porto Fácil cresceu e meu blog ficou pequeno pra lá. Nenhum problema: fui para a Via Hospedagem, do também amigo Becher, sócio do Janio. É um prazer e uma honra ser cliente deles. Certamente, eles têm uma grande responsabilidade na vida longa do Dia de Folga.
Certamente não são os comentários sem-noção, nem as atualizações do WordPress (mesmo sendo bem mais tranquilas hoje do que quando comecei a usá-lo, continuam me aterrorizando). Muito menos os plágios que encontro por aí e que me fazem querer arrancar os rins dos malditos plagiadores.
Claro que, apesar desse #mimimi, há muita coisa em blogar que me faz feliz. Se assim não fosse, não continuaria a brincadeira por tantos anos. Então, aí vai um Top 5 das coisas bloguísticas que me fazem feliz:
As pessoas bacanas que conheci ao longo dos anos por causa do blog.
A certeza de que vou conhecer outras pessoas bacanas por causa do blog.
O aprendizado: todo o vocabulário que envolve blogs, wordpress, php, css etc. e tal, que eu não aprenderia se não fosse na prática; e ainda as pesquisas para alguns posts, que me trazem novos conhecimentos.
Os elogios que alguns leitores mandam.
Saber um ou outro texto meu serviu de inspiração a alguém.
O tempo está sobrando por aí? Pois é, nem por aqui. Por isso mesmo, resolvi aceitar o Desafio das Listas da Nospheratt. A proposta é simples: 25 posts em forma de listas (ou seja, tópicos, coisa fácil de escrever), cada um deles tomando menos de meia hora, publicados de segunda a sexta.
A coisa toda é uma loucura pra quem tem sido uma blogueira bissexta como eu, mas sabe do que mais? Talvez seja justamente disso que eu precise. Acostumar-me a escrever pouco, e rapidamente, pra não perder bons assuntos, nem deixar isso aqui tanto tempo às moscas. Acho que isso será um grande aprendizado.
O tema de hoje é: blogueiros que me inspiraram ou influenciaram.
Megeras Magérrimas
O blog coletivo de Rô, Ticcia e Fal já não existe há anos. Foi o primeiro que me fisgou e foi aí que percebi que blog não era (necessariamente) diarinho de adolescente: podia ter conteúdo, podia ser bem escrito, podia ser cativante. Foi depois de conhecer o Megeras que resolvi criar meu primeiro blog.
Contraditorium
Deixa eu contar uma coisa: o Cardoso já era figurinha carimbada nas interwebs antes dessa coisa de blog (e twitter não existia nem em sonhos delirantes). Um dia, googlando atrás do meu próximo pda (tive dois), descobri o blog desse cara que eu já “conhecia” de listas de discussão. Li todos os textos sobre pdas. Depois, todos os que apareceram na minha frente. Os blogueiros começavam a ganhar relevância e foi lá que aprendi coisas como problogger, monetização e outros palavrões. O Contraditorium mudou de cara (sinto saudade do cachorrinho) e de conteúdo, mas continua inspirador.
Blosque
A Nosphie é inspiração constante. Quando começo a ficar sem paciência pra essa coisa de blogar, ela me lembra (diretamente ou por algum texto como o deste Desafio) as vantagens de ainda ter um blog, de manter esse canal, esse espaço de comunicação, esse exercício de criatividade (e de perseverança). Tenho blogs filhotes que existem graças a boas ideias da Nospheratt, tenho vários textos aqui no ddf inspirados por ela e esse meu passeio pelo mundo dos blogs certamente se tornou mais interessante e produtivo desde que a conheci, em 2007. A Nosphie me faz crer que continuarei a blogar pelos séculos dos séculos, amém.