– Crise de identidade é quando me chamam de “ruiva” e demoro pra me tocar que é comigo que estão falando (em tempo: estou amando isso!).
– Confusão acontece quando tento entender por que vivem me perguntando se sou gaúcha, afirmando que tenho sotaque do Sul – báh, tchê, esse povo nunca ouviu um gaúcho falando (acho lindo o sotaque – gaúchos, não se ofendam, plisi).
– Missão impossível é fazer apigreide num computador de mil-novecentos-e-guaraná-de-rolha – nada existe, nada serve, nada é compatível.
– Mas ele voltou ontem, finalmente, depois de alguns dias no hospital (ele é membro da família, entende). Eu já estava morrendo de saudades. Só que fiquei com tanto medo de alguma coisa não funcionar direitinho, que ainda nem liguei o bendito. Sabe quando você recebe resultado de exame médico e não quer abrir com medo de má notícia? Pois é.
– Sou capaz de ficar hooooras dentro de um laboratório minúsculo, ouvindo um bando de gente falar e brincar sobre informática, participando da conversa e, realmente, divertindo-me. Acabei até ganhando desconto maior e brindes. Agora, não me peça para ficar 15 minutos numa oficina mecânica. É por isso que eu cuido do computador do meu querido pai e ele cuida do meu carro. Trato perfeito.
– Placa-mãe que aceite memória DDR da próxima vez, por favor.