Fui convidada pelo Paulo, do Mundo das Tribos, para seguir a TAG (meme não tem convite, capice?) “5 músicas da hora”.
Para restringir e facilitar minha escolha, esta lista será temática: indicarei 5 músicas “da hora” de estar com turmas que tive em diferentes fases da vida.
Você Não Soube Me Amar, Blitz: a primeira música “de adulto” que cantei em grupo. Eu tinha uns 7 anos e ia de ônibus escolar para o colégio. A galerinha do fundão, mais velha, entoava essa música a plenos pulmões. Não sei se cheguei a cantar junto – provavelmente não – mas o registro ficou na memória. Voltei a ouvir Blitz uns dez anos depois.
Losing My Religion, R.E.M.: a turma toda morava no mesmo prédio e estava na mesma faixa etária. Todos os domingos, rolava discoteca (praticamente matinê) no clube vizinho. Era 1992 e essa música tocava todas as vezes. Se estivéssemos tomando uma coca-cola ou conversando fiado, voltávamos para a pista na mesma hora. Foi a primeira música em inglês que aprendi a cantar do início ao fim. Na Rua, Na Chuva, Na Fazenda, Kid Abelha: a música foi regravada pela banda em 1996 e virou o hino da viagem de 3º ano. Era quase impossível entrarmos e sairmos do ônibus sem puxarmos a estrofe ao menos uma vez. Jogávamos as mãos para o céu e sonhávamos com o romantismo de uma casinha de sapê, no melhor estilo um-amor-e-uma-cabana. Como éramos inocentes… How Bizarre, OMC: a turma de 1999 ia à mesma boate todos os sábados. Essa música era indefectível. Os rapazes (eu costumava ser a única garota do grupo que, afinal, era bem pequeno) caprichavam na coreografia para o refrão. Quem estava por perto parava para olhar. Sim, era meio ridículo, mas tremendamente divertido. Depois dessa fase, comecei a achar boates um tédio. Faroeste Caboclo, Legião Urbana: marca registrada de qualquer rodinha em que exista um violão, na capital federal. Tocar é fácil: são 2 acordes na maior parte do tempo, e os outros podem ser ignorados sem que ninguém perceba, já que a roda toda fica concentrada em recordar a letra – os 159 versos que não se repetem ao longo de 9 minutos de canção são um verdadeiro desafio. Dizem por aí que a música vai até virar filme.
Para complementar o Top 5, que tal assistir aos vídeos guardados naquele que tudo vê?
- Você não soube me amar, Blitz (a banda mais performática do Brasil marcando presença no Rock ‘n Rio, 1985)
- Losing my Religion, R.E.M. (videoclipe surreal – “but that was just a dream”, anyway)
- Na rua, na chuva, na fazenda, Kid Abelha (videoclipe de dar sono)
- How Bizarre, OMC (videoclipe fraaaaaco)
- Faroeste Caboclo, Legião Urbana (Rio de Janeiro, 1994 – o último show da Legião e uma das últimas apresentações do Renato Russo)
Seguindo a tradição das tags, indico alguns blogueiros para responder: quais as 5 músicas “da hora” para vocês?
- Ciléia, do Chata.com, que até fez um texto sobre música há quase um mês e, desde então, abandonou o blog
- Rafael, do Futilidade Pública, já que recentemente recebeu trocentas dicas musicais
- Marilyn, do Toda Menina, porque a vida é sempre musical, alternando choro e samba…
- Lu, do Subterfúgio, que escreve logo no perfil que ama música
- Dudu, do Águas Claras, que dedica um bom espaço no seu blog para falar do assunto
Posso?
Ia te copiar, mas já te plagiei esta semana :D, portanto deixa eu escrever aqui?
Escolher (olha só minha “autoridade”, me metendo em um assunto em que não fui “convidado”, mas como eu amo música, vou escrever assim mesmo) cinco músicas – ainda que marcantes – é uma tarefa um tanto quanto difícil. Por isso, as que falarei aqui possuem um critério sentimental.
I don’t wanna be here without you (Drugstore): foi a primeira música que eu e minha noiva tomamos posse como nossa. Morávamos distantes e quando a saudade apertava dizíamos isso um para o outro. Com certeza marcante!
Óculos (Paralamas do Sucesso): quando era criança – isso na década de 80 -, eu tinha uma grande referência: minha prima (dez anos mais velha que eu). Ela escutava muito aquelas bandas que pipocavam nessa época e eu sempre ouvia quando ela comprava os LPs. Quando eu tinha a idade dela (15 anos em 1995), fiz questão de comprar aquele famoso disco “Arquivo” só para eu lembrar desse momento maravilhoso.
No meu pé de serra (Luiz Gonzaga) – sou nordestino, ascendente de nordestinos. Meu avô era cearense e essa música representa um pouco da história dele. Minha mãe cantava quando ele era vivo… ele gostava.
A Marcha Imperial – Guerra nas Estrelas (John Williams) – hehehe… essa foi a música que ouvi nas vésperas da apresentação da minhas monografias de conclusão de curso e da pós-graduação.
Aquela melodia (Marisa Monte) – foi a música que me fez chamar a atenção na beleza que é a interpretação da Marisa Monte. A partir daí, envolvi-me mais com a música brasileira.
Faroeste Cabloco. Considero essa música uma verdadeira obra de arte! Tem que ser muito bom para contar aquela história de maneira musical. Taí uma música da qual não vou enjoar nunca!
Ops, escrevi “Cabloco” ao invés de “Caboclo”. Sorry… 😀
Oi Lu!
Tudo bem?
Muito boa a sua seleção.
Quando você falou das rodas de violão no Planalto Central, lembrei dos primeiros encontros da comunidade “Brasília” do Orkut, quando não éramos sequer 200 pessoas: Amigos, violão, o seu chocolate quente e bebidas (existe algo mais candango?).
Neste espírito de Top5, me empolguei na terça-feira e comprei o High Fidelity na versão Pocket Book. Estou devorando e adorando o livro!
Beijos e abraços!
Nossa, pra mim seria até difícil escolher só cinco músicas que me marcaram.
Oh Good God Google, agora preciso descobrir a diferença entre um “meme” e uma “tag”. E eu achando que eram só etiquetas.
Afe… hino de viagem no terceiro ano….hahaha… só faltou ser para Porto Seguro.
Mas com certeza essas músicas marcaram a vida de muita gente, quer dizer, não sei quanto a “How bizarre”…rs. Acho que o MC Hammer tinha mais influência…rs. Mas “losing my religion” e “faroeste caboclo” está no inconsciente de uma gente com quase trinta por aí.
Ei Lu!
Eu indiquei você no meu post para fazer a lista das dez melhores séries…você topa?!
Topa, vai…eu sei que a su alista vai ser boa!
Abraço e bom fds.
Olá!!!
Lu, tb quero!!! rs
Mas como eu nunca espero alguém me indicar, farei por conta própria qq hora dessas…
Bom domingo!!!
Beijos
Comigo aconteceu no casamento da minha irmã,quando eu ainda estava aprendendo a tocar violão eu só sabia tocar uma música, “A dois passos do paraíso” da Blizt, eu toquei a mesma música 5 vezes. Até hoje quando eu toco esta com os amigos que estavam lá é motivo de muitas risadas. Envio outras postagens com as histórias das outras 4 músicas, Ok!!
Que vergonhaaaaa!
Eu sempre respondi memes, não imaginava que eram TAGS!
Preciso me corrigir logo!
Quanto às músicas… “Você não soube me amar” marcou um pedaço muito interessante da minha vida, quando estava na escola e tive que fazer um trabalho sobre os anos 80.
Losing My Religion e Faroeste Cabloco são clássicos, qualquer rodinha já ouviu/vai ouvir!
Adorei!
Gostei dessa ‘meme’ ! 🙂 Mas concordo com a Julia: vai ser bem difícil escolher só
Hooray! Devidamente agendado pra amanhã de manhã. 🙂
auahuahauaha essa terceira música aí foi lá no santa maria? auahauhaa imagino a cena
Thales, deve. 🙂 O convite é mera formalidade. O legal mesmo é a troca de impressões.
Emerson, quem acaba enjoando, geralmente, é a pessoa que fica com o violão e tem de passar 9 minutos tocando a dita cuja – isso quando a gente não se perde e faz o cara voltar para o começo…
Chris, aquelas reuniões me deixam nostálgica até hoje… e acredita que nunca mais fiz aquele chocolate quente? Alta fidelidade é pra ler e reler, uma delícia!
Julia, por isso tentei restringir o tema quando fazia a escolha – senão, estaria até agora pensando, pode apostar.
Bia, esquenta não, a confusão é eterna e aflige as melhores famílias, hehehe. Em termos gerais: um meme é seguido espontaneamente; uma tag “etiqueta” pessoas para passarem o tema adiante. Ambos são correntes, no fim das contas. Sobre a viagem, após apertada votação o destino escolhido foi Fortaleza, com parada em Natal. 🙂
Josluza, vou publicar a lista na sexta-feira. O Anderssauro já tinha me passado a bola, mas adorei ser lembrada novamente. 🙂
Cris, faça mesmo! Como eu disse acima, a indicação é só formal – ninguém é obrigado a segui-la e ninguém deve se sentir excluído!
wolverine, essa história de só saber uma ou duas músicas e tocar à exaustão me trouxe ótimas recordações, hehehe.
Kaká, o que vale é a intenção. 😛
Dudu, eu imaginei que estava mesmo te passando uma batata quente. 😀
Rafa, já vou lá conferir.
Dani, menina, foi lá mesmo. 42 pessoas dentro do ônibus deixando guia e motorista surdos. Pense numa galera pilhada!
Lu:
Adorei as músicas que escolheu. Todas elas são boas de cantar.
Como sou muito novinha (13 anos), minhas musicas são ..
1ª Forfun: Hidropônica (A boa é se divertir lançar mais uma tatto mandar os problemas e geral toma no cu. rs )
2ª Forfun: História de Verão (Que pena que não valeu apena você dizia sempre pra eu me pôr no seu lugar. s2)
3ª Anselmo Ralph: Meu melhor Amigo (Eu tenho amigo que me da forças pra seguir avante, seguir andando … oownt *-*)
4ª Pamela & Wallace Nascimento: Desde o primeiro Momento (Eu sei foi DEUS que deu você pra mim então porque pensar ficar tão triste assim)
5ª Belo: Antes de Dizer Adeus (Desejo a você paz e s´de, qem o bom DEUS te ajude … lindona )
Teem outras tbm .. beijoos ;*