Sim, tradicionalmente, meus anos pares superam os ímpares em qualidade. 1992, 1994 e 1996 foram excelentes. Tenho a tendência a apontar 1992 como o melhor de toda a minha vida – ao menos, até a entrada na fase adulta. 2000 foi interessantíssimo. 2002 foi esquisito, confesso. Esquecível. É a exceção que confirma a regra. 2004 foi excepcional sob muitos aspectos.
Preciso dizer que detestei 2005? Não, né?
Conheço pouquíssimas pessoas, na verdade, que gostaram desse ano azedo. A grande maioria reclama, e muito.
Tendo-se em vista que 2004 foi tão bom, costumo dizer que 2005 como a grande ressaca do ano anterior. Tomei um belo porre de vida em 2004. Passei 2005 inteiro com dor de cabeça e enjôo.
Claro, nem tudo foi ruim. Houve amizades retomadas (eita, coisa boa), reconhecimento no trabalho (com tradução monetária), viagens a novos e apaixonantes lugares.
Mas houve problemas, e como.
Gente chata.
Gente falsa.
Deslealdade.
Falta de ânimo.
Preguiça excessiva.
Acomodação.
Descrença. Em mim e nos outros.
Tééééédio.
Enfim.
Chega de reclamar.
2006 chegou, finalmente. Antes tarde do que nunca, é o que dizem.
Espero que seja um ano de conquistas em todos os âmbitos. Para mim, para os que me são caros e para você, que está lendo esse blog.
Um brinde aos próximos 363 dias!