Veja todos os textos sobre Buenos Aires e Montevidéu.
Algumas dicas para tornar sua estada em Montevidéu ainda mais agradável.
Informações e Deslocamento
- Montevidéu não tem metrô, mas andar de ônibus por lá é simples e o site da intendência (equivalente a governo de estado) torna tudo mais fácil, indicando os trajetos a pé ou de ônibus. A passagem custa R$1,70 e, diferentemente de Buenos Aires, você não precisa ter o dinheiro certinho para embarcar.
- Táxi é barato e as distâncias geralmente são pequenas, o que o torna ainda mais convidativo.
- Se os argentinos são polidos ao dar informações (o que já considero excelente), os uruguaios são solícitos, amáveis e quase se oferecem pra acompanhar você ao destino.
Câmbio

- A moeda leva o mesmo prenome da argentina, mas é diferente. Um real vale 10 pesos uruguaios (na Argentina, um real equivale a dois pesos).
- No centro da cidade, tem uma casa de câmbio a cada esquina. Sem exageros. Não precisa se preocupar em pegar muitos pesos – troque seus dólares e reais conforme for precisando.
- Pela diferença cambial, pode-se supor que o custo de vida no Uruguai é menor que na Argentina, e é mesmo: tudo lá é mais barato, de comida a eletrônicos.
- Atenção para a pegadinha: nas vitrines, os preços de eletrônicos e de outros itens mais caros (roupas de grife, por exemplo) são apresentados em dólares. Afinal, se aquela tv de LED de última geração custasse só 300 reais, teria caravana de brasileiros pra comprar em Montevidéu.
Dia-a-dia

- Uruguaios adoram brasileiros. Sério. O garçom da Pasiva (uma rede de lanchonetes deliciosa) quase puxou uma cadeira e sentou pra bater papo quando ouviu a gente (eu e a Nosphie) falando português. Um outro senhor fez questão de interromper seu trajeto para nos dar conselhos de segurança.
- Falando em segurança, Montevidéu é uma cidade bem tranquila, mas não é aconselhável passear pela Ciudad Vieja (Cidade Velha, o centro histórico de Montevidéu) depois que anoitece.
- Vinho é muito barato – e me refiro a vinho decente, não aos Marcus James e Chapinhas daqui. Você compra um vinho comparável a um Concha y Toro (que não é o vinho, mas é digno e custa entre 15 e 20 reais no Brasil) por algo entre 5 e 10 reais no supermercado. Alguns vêm em caixa longa-vida, mas não julgue o livro pela capa, digo, o vinho pela caixa – eles também são razoáveis.
- Não se preocupe em trazer vinhos para o Brasil. Livre-se dos problemas para acondicionar garrafas e do excesso de peso: beba tudo no Uruguai.
- Esqueça o que você entende por alfajor. Nem Havanna, nem Cachafaz, muito menos o alfajor da Turma da Mônica: o negócio é o Agua Helada, que é artesanal e está sempre fresquinho. Você encontra nos mercados (de bairro, inclusive) e nas padarias, tem de vários sabores e todos são deliciosos.
- Se não encontrar o alfajor “Agua Helada” (vá por mim, procure que você acha), experimente o “De la Sierra de Minas” (semiartesanal). A marca já deixa os alfajores argentinos no chinelo.
- O clima da cidade é mais frio que o de Buenos Aires – leve casacos e roupas quentes para dormir.
- A voltagem em Montevidéu é 220.
- As tomadas não seguem um padrão, mas é fácil encontrar adaptadores à venda em lojas de ferragens ou supermercados.
Dê uma olhada nas minhas dicas para Buenos Aires – várias delas (como aprender o mínimo de castelhano e seguir os conselhos válidos para qualquer viagem internacional) se aplicam perfeitamente ao Uruguai.