Destralhando e Doando

Eis um bom projeto para dar uma organizada na casa e ainda ajudar outras pessoas antes do fim do ano: separe 100 objetos em bom estado que você não usa e doe!

A ideia é da Courtney Carver, mesma autora do Project 333. Entre minimalistas norte-americanos, é popular o 100 Thing Challenge, um desafio de viver com apenas 100 itens. Trata-se de uma proposta extrema de minimalismo com que não me identifico (nem acho lá muito saudável, diga-se de passagem, porque me parece uma competição, tanto quanto comprar e acumular coisas é uma competição pra muita gente). A Courtney pegou esse ponto de partida e fez um desafio muito mais interessante: viver com 100 coisas a menos, e doar esse excedente. Assim nasceu o The Reverse 100 Thing Challenge, ou #rev100TC.

As regras são simples:

  • Separe 100 itens da sua casa até 15 de dezembro.
  • Escolha a instituição (ou instituições) que receberá as doações.
  • Faça uma foto do grupo de objetos e então desapegue.
  • Se blogar sobre o desafio, mande o link para a Courtney.
  • Use a hashtag #rev100TC se twittar sobre o desafio.

Claro, você pode desconsiderar todas as regras e simplesmente separar 100 objetos e doá-los ainda este ano. Isso fará diferença na sua vida e na vida de outras pessoas, eu garanto.

Já separei, fotografei e doei meus 100 itens:

The Reverse 100 Thing Challenge The Reverse 100 Thing Challenge

São duas fotos porque a triagem foi feita em duas sessões com diferença de um mês entre elas. A maioria dos objetos foi para o bazar da SVPI – Salvando Vidas Protetores Independentes, um grupo de Brasília que acolhe animais abandonados, cuida deles, faz a castração, oferece lar temporário e finalmente os encaminha a lares definitivos amorosos. O que não tinha condições de ser vendido no bazar foi para uma igreja que dá assistência a uma comunidade carente perto de casa.

E aí, vai encarar o desafio? Ainda dá tempo!

4 comentários on “Destralhando e Doando

  1. Fico feliz pelos gatinhos, mas não ficou nem um lenço pra mim perdido por aí, não? 😉 Logo que nos mudamos (há 9 meses) a medida que ia colocando as coisas em seus devidos lugares acabava percebendo que tinha trazido muito peso morto – apesar de ter me desfeito de muita coisa (até minhas plantinhas!). Com filho pequeno estou constantemente separando as roupinhas e calçados dele para doação e no embalo coloco roupas minhas também (não entrei no desafio “Um ano sem comprar”, mas tirando pequenas coisas para a casa neste ano só comprei dois tops para corrida e um par de tênis -para substituir os outros dois que foram direto para o lixo devido ao estado de superutilização!). O que realmente pega aqui em casa são os papéis! Como a gente junta coisas… e como é difícil se desfazer delas!!! Beijos!

  2. Hahahaha, não ficou. Doei um (está na primeira foto, ao lado da carteira) que na verdade é uma faixa de cabelo ou algo assim – é pequeno. Não consigo me desapegar de mais lenços, a coleção já está bem reduzida. Tem um amarelo e laranja que era seu (lembra?) que está sendo usado com frequência. 🙂

    Digitalizar os papéis ajuda a destralhar, até porque a gente começa a pensar “será que vale mesmo a pena digitalizar isso?” e, quando acha que o tempo gasto não compensa, acaba jogando fora sem peso na consciência.

    Eu quaaaaaase matei sua suculenta (sem querer!), mas ela ressuscitou e está firme e forte!

  3. Lu, ando muito calada, mas continuo te acompanhando. Fiquei desejaaaaaando o sapato, que é simplesmente a minha cara… rsrsrsrs cobiça é uma coisa feia, né? Rsrsrsr… Brincadeiras às parte, adorei seu destralhamento solidário, principalmente porque você doou itens difíceis de doar: roupas, calçados, bijouterias, cosméticos… sofrido…. Beijo!

  4. @Marina, pena que ele já foi! Eu achava lindo, mas meu pé é um pouco gordinho e as tiras machucavam. Temos mesmo gosto parecido pra sapatos – lembra que adorei aquele clarinho que você comprou há uns meses? 🙂

    Desapegar dos cosméticos foi a parte mais difícil por causa do “eu se eu precisar um dia?”. Mas ainda tem tanta coisa aqui que eu precisaria de uma vida pra gastar tudo.

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